Egito ratifica medidas judiciais contra Mubarak, protestos continuam
Cairo, 8 mar (Prensa Latina) A Corte Criminosa do Cairo ratificou hoje a proibição de viagem ao exterior do expresidente Hosni Mubarak e sua família, e o congelamiento de seus bens, enquanto trabalhadores retomaram os protestos contra o Governo.
O presidente do mencionado tribunal, Makram Mohamed Awwad, explicou que continua em pé a medida ordenada pela Promotoria Geral e que afeta ao dinheiro em numero, bens imobiliários, negócios, ações e outros seguros em bancos e companhias do antigo presidente.
A decisão de Awwad foi divulgada, apesar de que os advogados da família Mubarak (esposa, seus dois filhos, suas noras e netos) se ausentaram da audiência que examinaria uma disposição anunciada na semana passada.
O presidente do mencionado tribunal, Makram Mohamed Awwad, explicou que continua em pé a medida ordenada pela Promotoria Geral e que afeta ao dinheiro em numero, bens imobiliários, negócios, ações e outros seguros em bancos e companhias do antigo presidente.
A decisão de Awwad foi divulgada, apesar de que os advogados da família Mubarak (esposa, seus dois filhos, suas noras e netos) se ausentaram da audiência que examinaria uma disposição anunciada na semana passada.
Ontem, os ex-Ministros de Cultura Farouq Hosni e de Antiguidades Zahi Hawass denunciaram por um funcionário público difamação que os acusou de ter apresenteado a antiga primeira-dama Suzanne Mubarak uma jóia da era faraônica, pertencente ao museu de Alexandria desde 1986.
Por outro lado, opositores fizeram um chamado aos órgãos judiciais para que se localizem as supostas contas bancárias secretas do ex-governante e seus parentesestimadas em 147 milhões de dólares para poder processá-lo por delitos de desvio de dinheiro, corrupção e outros.
Mubarak viu-se obrigado a ceder o poder a uma Junta Militar em 11 de fevereiro passado, depois de 18 dias de protestos em em massa contra seu governo, e permanece retirado em sua casa no balneario de Sharm El-Sheikh, supostamente à espera de julgamento por vários delitos.
Depois da queda do regime anterior, a justiça egípcia abriu processos contra ex-ministros como o de Interior Habib El-Adli, cuja audiência foi adiada para o próximo 12 de abril, e os de Moradia e Turismo Ahmed El-Maghrabi e Zuhair Garana, respectivamente.
Os processos contra El-Mughrabi e Garana, que assim como El-Adli são acusados de corrupção e desfalque dos cofres públicos, deveriam começar hoje, mas foram transferidos para 4 de abril, ainda que ambos os ex-funcionários comparecerão por outra causa no dia 26 de março.
Enquanto isso, trabalhadores dos Correios fizeram nesta terça-feira greves nas cidades de Kafr Al-Sheikh e Al-Fayoum para exigir melhores salários e crédito, enquanto os trabalhadores do Metrô exigiram contratos fixos em um protesto em Helwan, ao sul do Cairo.
Ações reivindicativas também protagonizaram mineiros no oásis de Baharia para que aumentem seus honorários e lhes proporcionem melhores condições de trabalho, enquanto na região de Ismailia, os trabalhadores do Canal de Suez também pediram aumentos salariais.
mgt/ucl/cc
Modificado el (martes, 08 de marzo de 2011)
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