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quarta-feira, 20 de abril de 2011

PLR dos Correios: Quadro das Assembléias 19/04

PLR Bianual deve ser rejeitada!


PLR: Maior, Igual para todos!

Durante as negociações a empresa chegou a afirmar que tinha conseguido no DEST mais 16 milhões para pagamento da PLR, o que passaria o montante de 97 milhões para 113 milhões, mas agora veio com a desculpa que o DEST não liberou e quer distribuição será apenas de 97 milhões, e de forma diferenciada, ou seja, enquanto a esmagadora maioria dos trabalhadores vão receber até R$ 880,00 de PLR, a direção da ECT, incluindo gerentes e chefia vai receber 5 vezes mais, o menor valor.

Companheiros(as), de acordo com o informe de número 23 da FENTECT, a maioria da Comissão Permanente da FENTECT, que é composta pelos PTistas: José Rivaldo da Silva (Talibã), Alexandre Takachi de Sá, Rogério Ferreira Ubine , Nilson Rodrigues dos Santos e Francisco José Nunes (kiko) do PCdoB, estão encaminhando para as assembléias do dia 19/04 orientação para que os sindicatos defendam a aprovação desta última proposta apresentada pela Comissão da ECT na última sexta feira, que é de: R$880,00 a menor e R$4.400,00 a maior, ou seja, 5 vezes a menor. O que significa que só a direção, chefe vai pegar o maior valor.

Essa proposta da empresa além de ser rebaixada e discriminatória, não atende a reivindicação da categoria e ainda está condicionando aprovação das metas da PLR 2011. Onde se destaca o famigerado GCR, que o movimento sindical sempre foi contra. Essa proposta discrimina vários trabalhadores principalmente os que ficaram doentes devido à sobrecarga de trabalho no ultimo período, quem ficou mais de seis meses afastados. Os que foram obrigados a faltar ao trabalho e foram suspensos vão ser punidos de novo na PLR, e os perseguidos pelo chefe que de acordo com os critérios, cada dia de suspensão é descontado 25%, ou seja se um trabalhador recebeu uma suspensão de um dia perde 25%, mas se na mesma suspensão for acima de 4 dias ele não recebe nada. Segundo os números que a empresa apresentou para a comissão tem 1.133 trabalhadores que não vão receber nada de PLR, por estarem nesta situação. Isso é inaceitável.

 Os sindicatos da Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FNTC) defendem a rejeição da  proposta da ECT! E propõem a aprovação da seguinte proposta:
  • Que  os 113 milhões de reais sejam divididos de forma linear para todos;
  • Que a PLR seja paga sem atrelamento a nenhum tipo de metas;
  • Que a PLR não seja atrelada ao GCR;
  • Não a aprovação de critério de PLR bianual; 
  • Aprovação do estado de greve,  conforme calendário nacional da FENTECT.

Geraldinho
Membro da comissão permanente da FENTECT,
e de negociação da PLR representando a CSP-Conlutas

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Empresa de Correios do Brasil é considerada a melhor da AL, segundo pesquisa


RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos foi apontada como a melhor da América Latina e a 29ª do mundo em uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum, WEF).

O trabalho avaliou a eficiência do setor postal em 125 países no ano passado. Para chegar ao resultado, o estudo mediu o grau de confiança dos usuários no serviço de correios prestado por governos e empresas. Os Correios do Brasil obtiveram o índice de 5,9.

Leia aqui.

domingo, 17 de abril de 2011

Empresa demite membro da Chapa 3 - Mudança Positiva-MP

Manifesto do lançamento da Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FNTC)

Nós, dirigentes dos sindicatos e de oposições sindicais que assinamos este manifesto lançamos a Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FNTC) como uma ferramenta alternativa de lutas e de oposição nacional à maioria da direção da FENTECT. Fazemos um chamando a todos os ecetistas de cada local de trabalho, para o fortalecimento desta entidade de lutas de caráter classista, democrático, a serviço da classe trabalhadora e com total autonomia e independência diante do governo Dilma e da direção da ECT.

Durante os oito anos do governo anterior – de frente popular – assistimos um verdadeiro vendaval oportunista, quando mais de 600 ex-sindicalistas nos Correios mudaram de lado e foram pegar cargos comissionados nas estruturas gerenciais da ECT e do governo Lula, abandonando as lutas de nossa categoria. Foi a partir daí que começaram todas as traições que sofremos: POSTALPREV, PCCS, PLR, ACORDO BIANUAL, CORREIOS S.A. etc, etc…

Agora no governo de continuidade de Dilma Roussef as traições seguem e tendem a aumentar. Muitos dos atuais dirigentes sindicais governistas seguem vacilantes. Essas constatações são muito visíveis, seja na maioria da diretoria da FENTECT ou dos SINTECTs de cada estado ou região. Daí a necessidade da criação e fortalecimento da Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios em cada local de trabalho.

No momento em que lançamos a Frente, acompanhamos com muita atenção a situação da classe trabalhadora em todo o mundo. Saudamos e apoiamos as lutas que ocorrem no norte da África e também nos países árabes, sacudidos por revoltas e mobilizações gigantescas contra as ditaduras opressoras e os planos de ajustes econômicos, resultantes da crise econômica mundial e que atacam os direitos da classe trabalhadora em todo o mundo. Por outro lado, repudiamos toda e qualquer forma de intervenção imperialista aplicada contra a autodeterminação daqueles povos.

Em nosso país também ocorre um processo de reorganização do movimento com lutas importantes. Estamos assistindo as lutas dos operários da construção civil nas empreiteiras das obras do PAC, um grande exemplo de resistência e de luta a ser seguido por nós. Eles lutam contra a superexploração, os baixos salários, o assédio moral, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, ataques idênticos aos que sofremos também nos Correios.

Neste sentido, consideramos urgente e fundamental a necessidade de unificação das lutas de toda a classe trabalhadora, em unidade de ação, como elemento determinante para derrotar os planos de ataques dos governos e da patronal.

O governo da presidenta Dilma Roussef, por sua vez, nos seus primeiros meses já demonstrou sua total submissão ao capital financeiro internacional, quando trouxe ao nosso país o principal chefe do imperialismo, o senhor da guerra Barak Obama, para aplicar a rapina na liberalização comercial e entregar nosso petróleo do pré-sal, em troca de uma vaga fixa no Conselho de Segurança da ONU.

Por sua vez, o reajuste do salário mínimo com índice abaixo da inflação é uma afronta comparando-se aos absurdos reajustes auto aplicados nos salários dos parlamentares, ministros e até da própria presidenta da república. Medidas arbitrárias contra os servidores públicos também já estão preparadas, principalmente o congelamento salarial por 10 anos. Adicionado a este ataque o governo federal cortou mais de R$ 10 bilhões do Orçamento da União previsto para 2011, verbas que deveriam ser aplicadas na educação, saúde, moradia e áreas sociais. Sem falar no fator previdenciário para as aposentadorias e um longo etc… Em que pese o crescimento do PIB em torno de 8% em 2010 e reservas de 300 bilhões de dólares, o governo Dilma dá carta branca para o Banco Central aumentar os juros e prepara mais arrocho para tentar conter a inflação.

Aproxima-se a nossa campanha salarial e de outras categorias importantes neste segundo semestre. Com a volta da inflação, estão sendo corroídos nossos baixos salários, principalmente no aumento dos preços dos alimentos, nas passagens dos transportes coletivos e nas tarifas públicas.

Neste ano, para conquistarmos vitórias teremos que fazer uma forte mobilização e uma campanha com maior participação dos trabalhadores de base nos momentos de decisão, diferente daquelas campanhas dos anos anteriores. E para isso, não podemos depositar nenhuma confiança na maioria da direção da FENTECT e dos sindicatos filiados. Pois, já deram demonstrações categóricas de que estão do lado do governo e da direção da ECT e contra os trabalhadores. Os maiores exemplos de traição são conhecidos por todos nós: o famigerado Acordo Bianual e o apoio ao projeto de privatização conhecido como Correios S.A. E virão novas traições mais a frente na medida em que se tornam cada vez mais públicas a submissão e a integração burocrática dos sindicalistas ligados às centrais sindicais governistas nas estruturas do governo e da ECT em busca de cargos comissionados.

Já neste momento a maioria da direção da FENTECT e dos sindicatos nada faz contra a proposta de modernização dos Correios com mudança de seu estatuto, adequando a ECT às exigências do mercado nacional e internacional, com o Banco Postal, Franquias e etc. O principal ataque será a pretensa criação das subsidiárias nos Correios, escancarando o processo de sucateamento e terceirização dos serviços postais. Como chantagem para atrair o apoio dos sindicalistas pelegos e governistas na mudança do estatuto, a direção da ECT e o governo cooptam com a participação de “representantes dos trabalhadores” no Conselho de Administração da Empresa, os quais não terão autonomia nenhuma para decidir sobre assuntos de interesses dos trabalhadores e legitimarão os ataques vindos do governo.

Eles não estão fazendo e não vão fazer nada contra o governo em que estão atrelados. Basta ver a paralisia vergonhosa diante da proposta ridícula da PLR e do desmoralizado concurso público que se realizado não resolverá o problema de sobrecarga de trabalho, haja vista que o número de contratações proposta pela empresa repõe apenas o quadro de pessoal antes dos PDVs. Portanto, já passou da hora de darmos um basta a todas as traições dos sindicalistas governistas da FENTECT e sindicatos filiados.

Assim, não podemos permitir que a FENTECT blefe aprovando calendário de lutas que eles mesmos não cumprem, propositalmente para desmoralizar e levar o movimento ao descrédito. Vamos exigir o seu cumprimento e denunciar todas as vacilações e traições. Vamos intensificar a mobilização votando o Estado de Greve nas assembléias do dia 19-04 e a greve por tempo indeterminado no dia 26-4 e o dia nacional de lutas em 28 de abril em todo o país. Além da construção de atos classistas e socialistas no Dia Internacional dos Trabalhadores em 1° de maio.

Por último, mas não menos importante, para aqueles sindicatos e oposições sindicais que reconhecem a necessidade de superarmos esse processo de traição vivenciado pela categoria nestes últimos anos, reforçamos o chamado para seguirmos no fortalecimento da Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios, objetivando a retomada das bandeiras históricas da categoria ecetista, para que possamos avançar em conquistas e resgatarmos a nossa autonomia frente à direção da ECT e o governo Dilma, participando em nosso Primeiro Seminário Nacional que será realizado nos dias 28 e 29 de maio, na cidade de São Paulo-SP.

Brasília/DF, 09 de abril de 2011

FRENTE NACIONAL DOS TRABALHADORES DOS CORREIOS (FNTC), autônoma, classista e de lutas:

Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Piauí

Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Paraíba

Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Amazonas

Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Pernambuco

Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Vale do Paraíba

Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São José do Rio Preto

Oposição Sindical nos Correios de São Paulo

Oposição Sindical nos Correios do Rio de Janeiro

Oposição Sindical nos Correios do Distrito Federal

Proposta de Valores da PLR apresentada pela ECT em 15/04/2011

Companheiros/as,

A direção da ECT chamou a Comissão de Negociações de PLR da FENTECT nesta sexta feira, 15/04, a tarde, onde apresentou a sua proposta de valores da PLR 2010 condicionada a aceitação de critérios de PLR 2011.

A proposta da Empresa é a seguinte: R$ 880,00 para o menor valor e R$ 4.400,00 para o maior valor, conforme critérios já apresentados pela empresa na reunião do dia 13/04/2011. Lembrando que a proposta da empresa está condicionada a aceitação de critérios para PLR 2011.

A maioria da Comissão de PLR da FENTECT, setores governistas da Articulação, ASS, CTB, MSB e MRL irão orientar pela aceitação da proposta de valores, condicionada a apenas o valor estabelecido para PLR 2010. Propondo que os critérios de PLR 2011 sejam negociados na data base.

Esta é a manobra para que eles consigam aprovar a proposta rebaixada de PLR 2010: R$ 880,00 a 4.200,00 abandonando a reivindicação de PLR Linear de R$ 2.000,00.

Por isso, temos que ficar atentos pela manobra que o setor governista está armando. Temos que lembrar que, na verdade, a empresa estará repassando apenas os R$ 97 milhões que ela apresentou já no inicio das negociações. Sendo que ela não garantiu nem os R$ 16 milhões a mais, que ela havia anunciado para Comissão da FENTECT. Por isso, a empresa pode sim pagar um valor maior de PLR. Mas, mais uma vez, a maioria governista da Comissão da FENTECT abandona as nossas reivindicações para agradar a direção da ECT e o governo.

Por isso, a nossa posição deverá ser pela rejeição desta proposta e exigir postura firme da maioria da Comissão de Negociação de PLR da FENTECT para que defenda de fato as reivindicações dos trabalhadores.

Saudações socialistas

Jacó/DF.

OBS: Informo que participei desta reunião no lugar do companheiro Geraldinho que teve de viajar para São Paulo.

Informe 22 da FENTECT PLR Correios

Companheiros e companheiras,

Segue em anexo o Informe da FENTECT sobre as "negociações" de PLR. Como os companheiros poderão ver eu não assino este Informe. Porque eu não assino?

Como todos poderão ver, neste Informe a maioria da Comissão da FENTECT simplesmente relata o que a Comissão da Empresa falou ontem na mesa de negociação. Eu propus que colocasse no Informe uma exigência à empresa e que denunciasse a enrolação das negociações e que desse destaque na convocação da greve, já que a empresa está brincando de negociar.

Infelizmente, os companheiros disseram que não tinham acordo porque na avaliação deles as negociações estão avançando na mesa de negociação. Eu pergunto: que avanço?

Companheiros, está muito claro que estes camaradas estão querendo é discutir cargos e não PLR. Estão fazendo de tudo para que a empresa fique a vontade nos critérios para atacar os trabalhadores.

Abraço Geraldinho
diretor da FENTECT pela Oposição Nacional CSP-CONLUTAS
Telefone: 011.8244.7783-SP

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Correios suspendem licitação de franquias postais em todo o País

Os Correios suspenderam o processo de licitação de franquias postais em todo o País. Documento a que o Estado teve acesso, assinada pelo diretor de administração dos Correios, Nelson Luiz de Oliveira Freitas, e enviado a todas as diretorias regionais da estatal, determinou a suspensão imediata do processo, por recomendação de parecer da Advocacia-Geral da União (AGU).

De acordo com o documento, datado de 31 de março, nenhuma diretoria deverá adotar, a partir da data de recebimento da correspondência, 'qualquer ato interno (julgamento de habilitação, declaração de vencedor, adjudicação, homologação ou assinatura de contrato) em todos os processos licitatórios relativos à contratação, mediante a seleção de pessoas jurídicas de direito privado, de instalação e operação de Agências Franqueadas dos Correios, sob o regime de franquia postal'.

O ofício cita parecer da AGU, revelado pelo Estado em 10 de março, que considerou que os editais de licitação das agências franqueadas podem ser revogados pelo governo para contornar o imbróglio judicial criado em torno do tema. O documento, encaminhado ontem ao Ministério das Comunicações, permite que os editais já em andamento sejam revogados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) 'por motivo de conveniência e oportunidade' como uma forma de tornar as concorrências mais atrativas e evitar, por consequência, que licitações sejam inviabilizadas por falta de pretendentes.

Pelos dados do governo, em 158 licitações não houve interessados e 77 disputas fracassaram. A rede franqueada dos Correios abrange 1.415 agências.

Banco Postal, Vale, e outros negócios

O que selou o destino de Agnelli para que ele perdesse o comando da Vale

Oficializada na quinta-feira pelo conselho de administração, a saída de Roger Agnelli da presidência da Vale foi comemorada no Palácio do Planalto e no Ministério da Fazenda. O saldo final da disputa em torno do comando da mineradora revela que Agnelli, 51 anos, vai sair depois de um desgaste político sem precedentes imposto pelo governo.

Sai porque defendeu a empresa das ingerências partidárias, sai porque não teve 'jogo de cintura' - como admitem até seus aliados -, mas sai sem que essas sejam as verdadeiras razões de sua queda.

Na semana passada, a reportagem do Estado ouviu dois diretores da Vale e um ex-funcionário, três ministros, quatro parlamentares e dois advogados do sistema financeiro. Em comum, todos mantêm relacionamento direto com a mineradora e todos são ou foram (nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) intermediários de conversações e negociações da empresa com o governo.

O estoque de trombadas políticas entre Agnelli e o Planalto é significativo, mas a síntese que melhor explica a queda do executivo é esta: os interesses empresariais do Bradesco, a partir da crise de 2008 e da parceria com o Banco do Brasil, definiram o destino de Agnelli.

'Genuinamente, o Bradesco não queria a saída de Agnelli, mas pesaram os interesses empresariais (do banco) e, então, ele topou', resumiu um executivo da Vale que pediu, assim como as demais fontes ouvidas, para não ser identificado.

Após essa mudança de posição do Bradesco, o governo passou a reclamar em público, e num tom cada vez mais agressivo, da gestão Agnelli. Procurado pela reportagem, o Bradesco afirmou: 'O Bradesco declara que são improcedentes todas as ilações colocadas'.

Agnelli foi tachado de 'financista', de só querer 'cavoucar minério para exportar', mas sem pagar impostos na proporção do lucro auferido. O governo vê na briga sobre royalties a disposição 'financista' do gestor Agnelli, que 'esticou a corda numa interpretação tão dura que deixou as prefeituras sem benefícios reais'. Foi acusado de dirigir a Vale 'como se ela fosse uma empresa estrangeira', de ser 'turrão e pavão', de não negociar e de não investir na industrialização do minério.

No meio da semana passada, com o destino de Agnelli selado, um ministro avaliou assim o efeito da queda: 'Só o fato de trocar, mostrar que aquilo não é um emirado, já é bom. Até nos Emirados Árabes a permanência no poder tornou-se incerta'.

Ao ser questionado sobre o desgate imposto à maior empresa privada brasileira e ao executivo, o ministro acrescentou: 'Demissão em empresa privada é um pé na bunda. Pode até passar um talquinho antes, se for o caso.'

Aliado do BB. Os advogados ouvidos pela reportagem trabalharam no bastidor de associações como Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras). Eles e mais dois ministros e três dos quatro parlamentares entrevistados fizeram o mesmo retrato sobre a movimentação do banco antes, durante e depois da crise financeira mundial.

Didaticamente, eles descreveram assim o perfil do sistema financeiro: 'No Brasil existiam três tipos de bancos, os públicos, os privados (nacionais e estrangeiros) e o Bradesco'. A ironia por trás da definição serve para lembrar que, tradicionalmente, o Bradesco sempre manteve filiação com as associações do sistema, mas com uma trilha própria de atuação e foco em um ponto.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Boletim Oposição CSP-Conlutas ao SINTECT/SP

Empresa proíbe reuniões da Chapa 3 na base!

Reunião PLR 30/03

Companheiros e companheiras Ecetistas,

Na reunião do dia 30/03, a Comissão Patronal da ECT apresentou a seguinte proposta de critérios para o pagamento da PLR 2010, conforme vai desenvolvida no quadro abaixo.

Além de ser absurda a proposta deles, ainda querem que condicionemos discuti-la junto os critérios para a PLR de 2011. Ou seja, agora até a PLR eles querem que seja BI-ANUAL.

Ressaltamos que a Comissão Patronal é composta por ex-sindicalistas que mudaram de lado, como: Eugênio/SP (Articulação-PT); Leonardo Ogélio/RJ, (Articulação/PT) agora recém premiado com o cargo comissionado de ASGET-RJ; Eduardo/CE (PCdoB-CTB), ex secretário geral da FENTECT e João Rocha/MS (Articulação/PT), diretor regional de MS e ex presidente do SINTECT-MS, como meninos-fantoches, demonstram na mesa de negociação que não têm autonomia para fechar nenhum acordo.

Na verdade eles querem que a Comissão da FENTECT fique fazendo exercícios na mesa com eles e depois eles levam para o Diretor de RH, este por sua vez, leva para a reunião da diretoria da ECT (REDIR) e só depois então eles trazem o recado de volta para dizer se aprovou ou não a proposta elaborada. Resumindo: eles só pensam neles e querem apenas fazer as atas das reuniões para depois utilizarem contra os trabalhadores na Justiça do Trabalho. Uma tremenda falta de respeito muito grande para com os trabalhadores!

Vejamos a Proposta de Critérios PLR-2010
CRITÉRIOS PROPOSTA DA ECT Proposta da FENTECT
GCR Pagamento integral Pagamento integral
LICENÇA MATERNIDADE E ADOÇÃO Pagamento integral Pagamento integral
ACIDENTE DE TRABALHO "Possível"   pagamento integral Pagamento integral
AUXILIO DOENÇA Pagamento integral até 180 dias Pagamento integral
PARTICIPAÇÃO DE GREVE Pagamento só para as greves que forem convocadas "de acordo com calendário da FENTECT" Pagamento integral
DEMISSÃO JUSTA CAUSA Não recebe Pagamento proporcional
PEDIDO DE DESLIGAMENTO Não recebe Pagamento proporcional
FALTA INJUSTIFICADA pagamento de 15% a cada falta até um total de 6 faltas A cada 5% até o total de 20 faltas
SUSPENÇÃO DE SIPLINAR Não recebe Pagamento integral
VALOR ENTRE A MAIOR E MENOR Diferença do menor para o maior 5 vezes
Valor igual para todos
70% E 30% 70% metas individuais e 30% metas das regionais
Não tem

Apesar de a Comissão da FENTECT deixar claro que não vamos discutir critérios de PLR 2011, enquanto não fecharmos a de 2010, eles apresentaram os critérios. E como podemos ver abaixo, são ainda piores que os critérios da PLR-2010.

1- Corporativa – EVA,RPL
2- Metas – regionais – cesta de indicadores
3- Licença maternidade – Efetivo Exercício
4- GCR – estabelecer critérios
5- Licença medica considerar 90 dias efetivo exercício
6- Acidente de trabalho – considerar 180 dias efetivo exercício
7- FI- 1= 75%, 2=50%, 3=25%, 4 = 0%
8- Suspensão - não recebe
9- Dispensado contrato em experiência - não recebe
10- Dispensado por justa causa - não recebe
11- Diferencia do menor para o maior - 5 vezes
12- Liberação de dirigente sindical - efetivo exercício

Como podemos ver estas negociações são uma fraude e esses representantes patronais estão brincando com os trabalhadores.

Brasília 01/04 2011

Geraldinho
Oposição Nacional CSP-Conlutas