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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Correios de Portugal: Trabalhadores dos CTT acampados reclamam mais apoios nas deslocações para as novas instalações

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações foi recebido na Maia por um grupo de trabalhadores dos CTT que o esperava em protesto à porta do Centro de Operações de Correspondência do Norte, hoje, quarta-feira, inaugurado. 

O grupo está acampado à porta do novo edifício para reivindicar o pagamento do acréscimo de despesa decorrente da mudança de Gaia em abonos quilométricos. 

"Faço 25 quilómetros diários e estou aqui a reivindicar o pagamento dos 22 dias de trabalho ao quilómetro", afirmou hoje, quarta-feira, à Lusa, Agostinho Oliveira, condutor do Centro de Operações de Correspondência do Norte, que se reveza com os colegas num acampamento improvisado à porta das novas instalações. 

Rouco "por causa do frio de noites de protesto", Agostinho Oliveira explicou que tem horários repartidos e que, em média, gasta três horas por dia em viagens em transportes públicos para chegar à zona industrial da Maia, que "são tiradas à família e aos descanso", realçando que "se a deslocação fosse feita de carro, era mais rápida". 

Correios renova patrocínio do futsal brasileiro no valor de 10 milhões

Flávia Henriques 

Os Correios renovaram o patrocínio para a Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). O contrato foi assinado esse mês. De acordo com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafo (ECT), o valor destinado ao patrocínio para o período 2010/2011 é de R$ 9.373.000,00. 

Os Correios são o Patrocinador Oficial do Futsal do Brasil desde 2004. Nesse período, a empresa afirma ter destinado R$ 47,373 milhões para a CBFS, sendo a principal responsável pelo crescimento do futsal brasileiro. Para os Correios, o investimento na modalidade, além de estimular as conquistas em campeonatos nacionais e internacionais, possibilita ações de relacionamento e de responsabilidade social. Dentre as ações, está a criação de escolinhas para a inclusão de 500 crianças em situação de risco. 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Concurso dos Correios: novo edital sai no começo de janeiro


Expectativa é aplicar provas até o segundo bimestre de 2011. Alvo de polêmica, seleção anterior foi revogada e taxas serão devolvidas 

Os Correios informaram que o edital do novo concurso será lançado "nos primeiros dias de janeiro" e deverá ter mais do que as 6.565 vagas oferecidas na seleção aberta em 2009 e interrompida neste ano por conta de briga judicial. Nesta quinta-feira (16), foi realizada uma audiência pública em Brasília para discutir a minuta do novo edital para cargos de nível médio e superior e colher sugestões para aprimorar o processo. 
 
A ECT informou que recebeu 60 sugestões sobre o assunto, via e-mail, que foram analisadas e apresentadas na audiência. 
 
De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios, os candidatos do concurso que foi revogado receberão correspondência em casa formalizando o cancelamento e informando que eles deverão comparecer em agência própria, e não franqueada, dos Correios, a partir de 10 de janeiro, com documento de identificação, para receber a taxa de inscrição de volta. As taxas de inscrição variaram R$ 30 a R$ 60, de acordo com o cargo. 
 
O candidato que quiser prestar o novo concurso terá de fazer uma nova inscrição, que será realizada via internet - as agências dos Correios vão disponibilizar computadores para os candidatos que não tiverem acesso à internet. 
 
Os cargos deverão ser os mesmos, com a mesma proporcionalidade de postos oferecidos, diz a assessoria dos Correios. O conteúdo programático deverá mudar pouco em relação ao edital anterior. 
 
A expectativa é aplicar as provas até o segundo bimestre de 2011 e iniciar as contratações ainda no primeiro semestre do próximo ano. Todas as etapas do concurso serão acompanhadas pela Polícia Federal. 
 
Lançado o edital, serão realizadas as licitações para as empresas responsáveis pela elaboração, impressão e aplicação das provas. A fase de inscrição será de responsabilidade dos Correios. A elaboração e impressão das provas ficarão sob responsabilidade de uma organizadora de concurso de âmbito nacional, segundo os Correios. Depois haverá uma nova licitação para escolher as 28 empresas que aplicarão as provas regionalmente. A medida de colocar uma organizadora em cada estado tem o objetivo de, em caso de haver problemas, eles serem solucionados localmente. 
 
Disputa judicial
O concurso anterior, cuja prova estava marcada para 28 de novembro e acabou adiada, foi questionado pelo Ministério Público Federal por conta do contrato com a organizadora Cesgranrio, que não foi feito por meio de licitação. A disputa judicial fez com que os Correios adiassem a prova e concordassem em devolver as taxas de inscrição. 
 
Ao todo, 1.064.209 pessoas se inscreveram para a seleção que foi revogada. É o concurso que teve mais candidatos neste ano, superando inclusive o do IBGE, para 192 mil vagas de recenseador, que teve 1.051.582 inscrições. 
 
Em outubro, em decisão judicial concedida em caráter liminar pela 5ª Vara da Justiça Federal de Brasília, foi suspenso o processo de contratação da Cesgranrio. No dia 24 de novembro, no entanto, a Justiça Federal em Brasília acatou o recurso dos Correios e manteve o contrato com a instituição. Mesmo assim, os Correios decidiram revogar a seleção.
 
Leia aqui.

Abaixo assinado contra o aumento de 62% aprovado pelos parlamentares

Campanha urgente!
Recolher assinaturas contra o aumento de 62% aprovado pelos parlamentares

Acesse o link abaixo:
 
 
A CSP-Conlutas está com um  abaixo-assinado eletrônico contra o aumento dos parlaemntares.
 
Nossa Central assume esta petição e pede a todos seus integrantes que a assinem. Os que já enviaram assinatura por e-mail para o abaixo-assinado publicado por nós antes do Natal terão suas assinaturas transferidas para este atual.
 
 
Informações sobre o aumento dos deputados:
 
Efeito cascata começou
 
Barrar o aumento: estamos recolhendo assinaturas já contra aumento de 62% para parlamentares
  
Boa parte do orçamento de 2011 será para pagar aumento exorbitante nos salários do Legislativo e Executivo e para pagar a dívida pública (interna e externa)
 
Deputados e senadores aprovaram em tempo recorde de plenário no Congresso Nacional aumentos exorbitantes em seus salários e do poder Executivo.
 
A aprovação do Projeto de Lei sobre salários vai representar um reajuste de 61,83% para os senadores e os deputados federais, de 133,96% para o presidente da República e de 148,63% para o vice-presidente e os ministros. Aumentos que nenhum trabalhador conseguiu nesse período.
 
Reajuste nos estados – Em efeito cascata, esse reajuste inaceitável já começou a ser estendido para as esferas estaduais e municipais, ou seja, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, governadores e seus vices.
 
Já na semana passada, a Assembléia Legislativa de São Paulo, sem nenhuma discussão, reajustou os salários dos parlamentares e cargos do Executivo Estadual em mais de 100%.
 
Em Sorocaba, cidade do interior paulista, a Câmara de Vereadores aprovou o aumento para os políticos municipais. Houve protestos radicalizados na Câmara. A dirigente Executiva da Apeoesp Magda Souza de Jesus que estava presente na manifestação, denunciou os aumentos escandalosos. "Grande parte dos brasileiros terá menos de 6% de reajuste salarial no salário mínimo, enquanto os parlamentares aumentaram seus salários em mais de 60%”.
 
Magda comenta indignada que o efeito cascata dessa ação que já atingiu Sorocaba aumentou em mais de 90% os salários dos vereadores. “Os salários aqui saltaram de R$ 7 mil para R$ 15 mil, apesar de existir uma lei aprovada em 2004, por pressão popular, que vinculava o aumento dos vereadores aos dos servidores municipais, por isso fizeram essa votação na calada da noite”. Para a dirigente esses aumentos são imorais e ela alerta que o que aconteceu em Sorocaba deverá se estender por todas as cidades brasileiras rapidamente.
 
Dinheiro só para eles - Esse escândalo torna-se ainda maior quando observamos que os mesmos parlamentares querem reajustar o salário mínimo em R$ 30 em 2011. A relatora do Orçamento da União de 2011, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), já fixou o valor do reajuste de salário mínimo para R$ 540.
 
Além disso, o texto da relatora, segundo notícia da Folha de S. Paulo (20/12), fixa as despesas para 2011 em R$ 2,07 trilhões. Desse montante, as despesas com a rolagem da dívida pública somam R$ 678 bilhões, ou seja, quase 1/3 do total previsto. Ou seja, sobra muito pouco para investir em saúde, educação e moradia. Essa notícia é no mínimo uma facada no estômago e um assalto aos bolsos dos trabalhadores brasileiros.
 
Não bastasse tudo isso, os parlamentares e o governo defendem congelar o salário do funcionalismo federal por dez anos e dizem que dar reajuste aos aposentados superior à inflação vai quebrar a previdência. Os argumentos são a falta de recursos e a tal da austeridade fiscal. Entretanto já vimos que o mesmo argumento não serve para seus salários ou para pagar banqueiros e grandes empresários.
 
Repúdio já - Não podemos aceitar o aumento aprovado pelo Congresso Nacional. É necessário repudiar essa atitude abusiva imediatamente. Assinar já a petição pública contra os aumentos é nossa tarefa imediata!
 
Mas a luta contra todos esses abusos também tem que se dar no terreno da mobilização. Portanto, é necessário fortalecer a iniciativa unitária das diversas entidades que estão dispostas a organizar mobilizações em 2011 para defender os direitos e salários dos trabalhadores e a aposentadoria.
 
No próximo dia 27 de janeiro, em Brasília, acontece a segunda reunião de setores combativos do movimento sindical, popular e estudantil brasileiros. Neste dia pretendem discutir um plano de ação para resistir aos ataques do novo governo, que já estão sendo anunciados na grande imprensa.
 
A resistência está sendo organizada, sobretudo, diante da ameaça de uma nova Reforma da Previdência que visa aumentar ainda mais a idade mínima para aposentadoria, o congelamento salarial do funcionalismo público e o aperto fiscal para reduzir o déficit público.


- Revogação imediata do reajuste concedido aos deputados, senadores, ministros, vice-presidente e presidente da República

- Aumento aos aposentados!

- Fim do fator previdenciário!

- Não à reforma da previdência!

- Dobrar imediatamente o valor do salário mínimo!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Novas regras postais podem atrasar remessas aos EUA

O envio de encomendas para os Estados Unidos passará a ter medidas de segurança mais rígidas, o que pode provocar atrasos na entrega, alerta a Empresa Brasileira de Correios de Telégrafos (ECT). A estatal divulgou nota informando que todas as empresas de serviço postal do mundo terão de observar novas normas de segurança mais rigorosas expedidas recentemente pelo Departamento de Segurança do Transporte norte-americano na postagem de objetos com peso superior a 500 gramas. Isso vale para clientes que fazem as remessas diretamente nas agências e efetuam o pagamento à vista.

A partir de hoje, os clientes terão de assinar, no ato da postagem, uma declaração na qual informam ter tomado conhecimento das novas medidas de controle referentes às remessas postais. Na declaração, os remetentes terão de informar que residem há mais de 30 dias no endereço indicado no formulário de postagem e também que utilizam habitualmente os serviços postais.

China treina dez mil pombos-correios

Uma divisão do Exército de Libertação Popular, na província chinesa de Sichuan, vai treinar dez mil pombos-correios para garantir a comunicação em caso de guerra ou de catástrofe natural, noticia esta sexta-feira o jornal 'South China Morning Post'.

O diário chinês explica que em tempos de paz as aves vão ser utilizadas para chegar a zonas remotas. Em 2008, Sichuan, a província onde as aves vão ser treinadas, sofreu um sismo de 7,9 graus na escala de Richter. Morreram mais de 80 mil pessoas e as comunicações ficaram cortadas em muitas zonas, devido ao terramoto.

Greves e manifestações Trabalhadores europeus vão às ruas contra planos de arrocho; violentos enfrentamentos na Grécia

Greves e manifestações
Trabalhadores europeus vão às ruas contra planos de arrocho; violentos enfrentamentos na Grécia

 
Centenas de milhares de europeus saíram às ruas das principais capitais dos países da União Europeia nesta quarta-feira. Eles estão protestando contra medidas de arrocho aplicadas pelos diversos governos para amenizar a crise financeira jogando nas costas de trabalhadores, estudantes e aposentados a conta dessa crise. Houve manifestações e greves na Grécia, República Tcheca, Bélgica, Itália, Luxemburgo, Dinamarca e França.

Os protestos foram convocados pela Confederação Europeia. Também está previsto para esta quinta-feira um ato em frente à Comissão Europeia de Bruxelas, onde os chefes de Estado europeus vão discutir soluções para os problemas econômicos atuais da zona euro. Os militantes vão formar um cinturão humano para simbolizar o arrocho nos orçamentos.

De acordo com notícia no Opera Mundi, o secretário-geral da confederação, John Monks, denunciou as medidas que vêm sendo implantadas pelos governos. "Os planos de rigor atingem salários, pensões e benefícios sociais. Estão desmantelando a nossa Europa social", disse o sindicalista a Rádio França Internacional, acrescentando que, "enquanto o povo sofre, os bancos embolsam os lucros e transferem suas perdas". 

Grécia - Novamente os gregos foram para as ruas e realizaram expressivas greves e manifestações. Já nas primeiras horas da manhã os aeroportos e outros meios de transporte, como trens, paralisaram suas atividades. Hospitais públicos atenderam somente as emergências, assim como os tribunais, ministérios, creches e bancos só prestaram serviços mínimos.

Segundo notícia publicada na página do UOL, as manifestações foram marcadas por violentos incidentes com forte repressão policial. Em Atenas, ocorreram enfrentamentos e os manifestantes gritavam exaustivamente: "Ladrões, ladrões, devolvam o dinheiro do povo" e "não pagaremos, não pagaremos", em direção aos 300 parlamentares da Câmara.

A União de Funcionários Fiscais (Adedy) convocou uma manifestação em frente ao Parlamento e nas principais cidades gregas, em protesto contra as demissões no setor e os cortes de até 25% em salários e pensões imputados nos últimos dez meses.

Houve um incêndio em frente a um hotel de luxo e a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo obtendo como resposta o lançamento de pedras.

As manifestações vêm recebendo forte apoio da população.

Um dos motivos da radicalização das mobilizações na Grécia foi a aprovação nesta terça-feira (14) pelo Parlamento de reformas que, entre outras questões, estabelece um teto para os salários de funcionários de vários serviços públicos, como dos transportes.

Segundo notícia da BBC, no setor privado, os empregadores não precisarão mais respeitar acordos negociados pelos sindicatos e poderão definir eles mesmos os salários dos trabalhadores. 

Relatório da OIT - Segundo a BBC, um relatório divulgado nesta quarta-feira, em Genebra (Suíça), pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) aponta que a crise econômica e financeira global reduziu à metade o crescimento dos salários no mundo. Esse crescimento passou de 2,8% em 2007 para 1,5% em 2008 e 1,6 em 2009. Estima-se que apenas 37,5% dos trabalhadores que ganham baixos salários possam melhorar seus rendimentos, enquanto 18,3% correm o risco de ficar desempregados.

A notícia traz ainda uma declaração do diretor-geral da OIT, Juan Somavia, onde ele menciona o aumento de demissões e a queda no poder de compra da população. "A crise foi dramática não apenas para milhares de pessoas que perderam seus trabalhos, mas ela também afetou aqueles que mantiveram seus empregos, reduzindo drasticamente seu poder de compra e bem-estar geral", afirmou.

O relatório analisou dados de 115 países, que englobam 94% dos quase 1,4 bilhão de trabalhadores assalariados no mundo. 

Manifestações e greves - A resistência dos trabalhadores europreus vêm ocorrendo desde que a crise iniciada nos Estados Unidos, no final de 2008, afetou a Europa. De lá para cá já foram dezenas de greves gerais, paralisações por categorias e manifestações que levaram milhões de pessoas às ruas.

Todo o ano de 2010 foi marcado por mobilizações no continente europeu. As mais fortes foram na Grécia, Inglaterra, França, Espanha, Itália e Portugal, mas ocorreram na grande maioria dos países. As lutas contavam em sua vanguarda com trabalhadores e aposentados devido aos ataques aos direitos trabalhistas e aposentadorias. Em agosto foi a vez dos estudantes de diversos países, principalmente da Inglaterra, fortalecerem as mobilizações. Desta vez contra o aumento das mensalidades escolares ou dos valores dos créditos educativos.

Os ataques vêm de todos os lados e a resistência é grande, mesmo assim a União Européia vem avançando na implementação do plano de "austeridade", como os governos chamam os ataques sociais.

É importante que os trabalhadores, aposentados e estudantes brasileiros fiquem atentos ao que ocorre na Europa, porque o Brasil não é uma ilha isolada. O governo Dilma Roussef (PT) prepara a reforma da previdência, reafirmará o ataque à aposentadoria via manutenção do fator previdenciário e a precarização dos serviços públicos. É necessário começar a organizar a resistência desde já.
Fontes: UOL, BBC Brasil, Ópera Mundi
 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

SINTECT/VP denunciará ao Ministério Público assaltos em agências de Correios

Por segurança
Sindicato do Vale do Paraíba denunciará ao Ministério Público assaltos em agências de Correios


O Sintect-VP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Vale do Paraíba e Litoral Norte) denunciará ao Ministério Público, esta semana, a onda de assaltos registrados nas agências de Correios da região.

Segundo o presidente do Sindicato, Marcíclio Moreira,  as ocorrências aumentaram nos últimos meses, expondo os trabalhadores a mais uma situação de risco. Em novembro ocorreram assaltos nas agências de Igaratá e Moreira Cesar. No dia 09 de dezembro foram assaltadas as agências de  Moreira Cesar (novamente) e Roseira.

Diante do problema, o Sintect-VP prepara, para a próxima semana, mobilização e protesto em defesa da segurança dos trabalhadores. 

"A situação está grave demais, a onda de assaltos tomou conta da região. A empresa tem que oferecer condições de segurança no trabalho", afirmou o presidente, Marcílio Moreira.
 
Williams Clementino de Sousa 9795 1802
 
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

MP das franquias dos Correios é prorrogada por mais 60 dias

Texto dá prazo de 7 meses para contratação de franquias pela ECT por meio de licitação

Rosana de Cassia, da Agência Estado
BRASÍLIA - Foram prorrogados por 60 dias os efeitos da Medida Provisória 509, que trata da prorrogação por sete meses do prazo dos contratos de franquias da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) por meio de licitação.

O ato foi publicado nesta quinta-feira, 2, no Diário Oficial da União. A MP foi editada em 13 de outubro. O prazo de vigência de uma MP é de 60 dias e se nesse período não for votada pelo Congresso Nacional é prorrogada por mais 60.

Leia aqui.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A novela do concurso público dos Correios continua!

Mais um capítulo desta novela chamada Concurso Público nos foi apresentada últimos dias. A ECT, como das outras vezes, afirmou que será realizado o concurso.

Diante da avalanche de denúncias de corrupção e fraudes, a estatal teve que ceder à pressão e afirmou que devolverá o dinheiro dos candidatos, a partir de 10 de janeiro de 2011. Os interessados deverão se dirigir a qualquer agência própria dos Correios com documento de identificação. Ainda segundo a empresa, os valores devolvidos serão devidamente corrigidos. 

Segundo estudo da Folha.com, os Correios arrecadaram R$ 35 milhões, que ficaram em caixa desde o fim das inscrições em janeiro. Se, durante esse período, a estatal deixou o dinheiro aplicado na poupança, ganhou R$ 1,9 milhão. Se aplicou no CDI, recebeu R$ 3,1 milhões. Pela correção da taxa Selic, que norteia os juros oficiais no país, o rendimento seria de R$ 3 milhões. Pela mesma taxa Selic, o candidato que pagou R$ 60 na sua inscrição terá o direito de receber mais R$ 4,90 de correção. Quem pagou R$ 30 receberá mais R$ 2,70. 

A empresa chegou a publicar um edital no Diário Oficial da União informando que serão abertas 10.000 vagas para o novo concurso, com a data de inscrição entre 10 e 21 de janeiro, que acabou gerando uma confusão, já que o mesmo era apenas um modelo e não o edital do novo concurso. Agora os Correios estão preparando uma audiência pública, dia 16 de dezembro, para discutir o que será feito em relação aos candidatos inscritos neste concurso que foi anulado e os detalhes do novo. Ou seja, a novela continua e não está perto do final.

O jornal Diário do Comércio e Indústria publicou uma reportagem afimando que o crescimento  geral dos Correios em 2010 deve ser de 14%, sendo que no setor de encomendas pode chegar a 28%. Lamentavelmente, isso se deve à brutal exploração da categoria, já que houveram 5.587 demissões com um PDV que terminou na metade de 2009, durante a crise econômica e até hoje não houve concurso público

O governo Lula, junto com a direção da empresa, vem constantemente sucateando a ECT, conforme o próprio ex-Diretor Pedro Bifano confessou. Tudo para provocar  a  queda na qualidade de serviço para que a aprovação da empresa caísse junto à população, justificando a privatização dos Correios, que será transformado em Correios S.A.
 
Correios 100% Público, Estatal e de Qualidade! 
Não ao "Correios S.A."
Concurso Público Já!
Fim das dobras e sobrecarga!

Informe Nº 50 da FENTECT sobre o Concurso público dos Correios

Boletim Correio do Trabalhador nº 38, SINTECT/VP e CSP-Conlutas

Dono de agência franqueada vira milionário depois de virar senador

Parlamentar tem hoje patrimônio milionário

Leandro Colon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Paulista de São Vicente, Gim Argello, de 48 anos, ganhou fama pela discrição e habilidade política dentro Congresso. Chegou ao Senado sem um voto sequer. Era suplente de Joaquim Roriz, que renunciou em 2007 em meio ao famoso escândalo da bezerra.

Confira a sequência de escândalos durante o governo Lula

Aprovação do governo resistiu à sucessão de escândalos

Com exceção do mensalão, maior crise vivida pelo governo Lula, crises custaram a arranhar a imagem do presidente

Rodrigo de Almeida, especial para o iG

Não foram poucos os escândalos políticos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Houve casos como as irregularidades nos bingos, denúncias envolvendo os Correios, o mensalão, os dólares na cueca, o caseiro Francenildo, os sanguessugas, os aloprados. Ainda assim, a aprovação tanto do governo como do próprio presidente Lula se mantiveram em curva ascendente, especialmente no segundo mandato.

Correios deve crescer 14% graças a sobrecarga de trabalho!!!

Ganhador na categoria Logística, Correios deve fechar 2010 com crescimento geral de 14% - na área de encomendas, o aumento é de mais de 25%. O diretor da regional de São Paulo, José Furian Filho, afirma que a empresa vai manter um crescimento da ordem de 8% em número de cartas. "Em 2011, temos espaço para crescer ainda mais, especialmente com o crescimento da economia", afirma.

Auditoria do TCU mostra o sucateamento dos Correios visando sua privatização

Crise postal dobra atraso de cartas nos Correios em todo o país, diz TCU
BRASÍLIA - O percentual de cartas não entregues pelos Correios durante a chamada crise postal quase dobrou, aponta auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgada nesta quarta-feira. Até dezembro de 2009, o resto médio diário de correspondência simples se mantinha em torno de 5%. A partir deste ano essa parcela pulou para em torno de 9%. No jargão técnico, resto é a parte da carga destinada a cada carteiro e não entregue no dia definido.

O trabalho de fiscalização mostra que nas entregas mais complexas, as chamadas correspondências qualificadas, a piora foi ainda maior. O resto que era de menos de 1% saltou para 5%. Houve também declínio no desempenho do Sedex, a segunda maior receita dos Correios. O índice de qualidade do sistema que era de 95%, em 2009, passou a ser de 85% em agosto deste ano. Por conta das falhas, mais que triplicaram as indenizações pagas pela estatal.

A auditoria aponta falhas na administração. A falta de funcionários - carteiros e operadores de triagem - associada a demora para realizar concursos foi a principal causa da crise. A deterioração da qualidade também é creditada as dificuldades com as empresas de transporte aéreo de cargas, a exemplo da Máster Top Linhas Aéreas envolvida no escândalo na Casa Civil.

Os Correios tinham 107,2 mil empregados em dezembro de 2008. Em agosto deste ano, o número caiu para 102,8 mil. Segundo a auditoria, o Plano de Demissão Voluntária de 2009 agravou a situação.

Leia aqui.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Correios de Portugal: Reduzir custos para privatizar!

CTT diminuem cargos de chefia, viaturas e cortam em combustível


Os CTT vão diminuir o número de cargos de chefia, de viaturas de utilização permanente e cortar em 20 por cento os 'plafonds' de combustível e de telemóvel para reduzir os custos operacionais no próximo ano.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Correios adotam medidas para evitar apagão postal

Dentre as mudanças, depois de uma série de escândalos e sob o risco de um apagão postal, estão a reformulação da malha aérea nacional, e o aumento da capacidade de transporte por viagem para as empresas, com possibilidade de compartilhamento de carga (as empresas não precisarão prestar serviço exclusivo em alguns casos).

Um balanço da eleição do Sindicato dos Correios de São Paulo


A unidade para manter a luta em defesa dos trabalhadores dos Correios
Por Atnágoras Lopes* 
A categoria de correios foi uma das que mais lutou nos últimos anos: lutou em defesa de seus direitos e do seu salário e tem lutado muito contra as tentativas de privatização dessa importante empresa e consequentemente na busca de mantê-la pública e 100% estatal.
A maioria das lutas da categoria vem sendo imobilizada, e até traída pela direção majoritária da Federação Nacional da categoria, a FENTECT, composta pela CTB e pela Articulação (maioria da direção da CUT). Na campanha salarial do ano passado, por exemplo, onde estas duas forças políticas impuseram a assinatura de um acordo coletivo com validade de dois anos e sem campanha salarial neste ano (2010).
Contra essa política se levantou um bloco de 17 sindicatos além de várias oposições e ativistas, que iniciaram um movimento que questiona a política da federação, e só não ganhou a última plenária nacional da categoria devido a manobras burocráticas da direção majoritária.
No bloco de 17 sindicatos atuam conjuntamente a CSP Conlutas, setores da CUT (MRL, ASS e PCO), além de setores independentes.
Foi nesse cenário que a burocracia da CTB em São Paulo chamou a realização do processo eleitoral do sindicato dos trabalhadores dos correios no mês de novembro deste ano.
A militância da CSP Conlutas fez um chamado à construção de uma chapa que unificasse todos os setores de oposição e assim podesse enfrentar a atual direção que vem cumprindo e aprofundando o seu caráter governista e de agente direto dos interesses da empresa.
O chamado a essa unidade partiu da apresentação de um programa que expressava, coerentemente, os elementos que balizaram a constituição “do bloco dos 17 sindicatos”. Assim, o chamado tático à construção da mais ampla unidade em uma chapa de oposição para a disputa dessas eleições estava subordinado a: Rejeição ao acordo bi-anual; A luta contra a privatização da empresa (travestida de Correios S/A.); A defesa da democracia operária; A defesa da independência política e financeira da entidade além de um conjunto de bandeiras históricas da categoria.
Havia ainda outros ingredientes de destaque nas análises que se faziam no bloco que tiveram um papel importante na definição dessa tática: as derrotas que vinham sofrendo a categoria; o grau de atrelamento e parceria escancarada da direção do sindicato com a empresa; a fragmentação e a debilidade orgânica da oposição. Esses fatos permitiram que a burocracia ligada à CTB avançasse utilizando os mais degenerados métodos de relação com setores da classe.
Este fato colocava aos diversos grupos de oposição a tarefa de unificar para poder apresentar-se com a força necessária a uma disputa contra essa velha e clássica aliança espúria entre governo, empresa e direções traidoras que hora se instaurou no SINTECT-SP.
O acerto dessa política (de chamado a uma chapa unificada da oposição) acordada com todas as forças do bloco dos 17 sindicatos fez com que atraíssemos alguns outros setores de oposição organizados na base Ecetista de São Paulo, inclusive ligados a ARTISIND/CUT. Assim, submetidos a esse programa, numa convenção de base conformou-se a Chapa – 2, “Oposição unificada pela base!”; Encabeçada pelo companheiro Geraldinho (da CSP-Conlutas, histórico militante da oposição), estabeleceu-se um formato político capaz de garantir melhores condições para disputar contra a chapa da empresa, a chapa da CTB.
Contribuiu para esse resultado, também, os diversos golpes burocráticos que a CTB deu na democracia da entidade. A direção atual organizou uma assembleia de última hora para mudar o estatuto do Sindicato, instituindo um mandato de 4 anos, fim do conselho de representantes, uma executiva com poderes de expulsar associados, entre outros absurdos.
Este foi o cenário político que permitiu a unificação de todos os setores de oposição de SP em uma mesma chapa para resistir à política antidemocrática e de entrega dos direitos da categoria representada pela atual direção do sindicato (CTB).
Defendemos como correta a construção de chapa composta por todos aqueles que se colocam contra a política do acordo salarial de dois anos, que querem lutar contra a proposta de privatização da empresa e são contra as práticas da CTB à frente da entidade.
Reivindicamos como correta a política de unidade de ação e o caráter de frente única dos sindicatos como ferramentas indispensáveis para aumentar o poder de resistência da nossa classe.
Reivindicamos como correto compor um bloco nacional de oposições formado pela CSP Conlutas e setores da CUT, pois apesar das diferenças internas ele permite lutar em melhores condições por uma nova direção nacional democrática e de luta para a categoria.Temos certeza que a política mais acertada para as eleições de SP era mesmo unificar em uma mesma chapa todos aqueles que se coloram na defesa deste programa: o Programa dos 17 Sindicatos.
Indiscutivelmente a vitória de nossa chapa representaria uma mudança qualitativa na disputa dos rumos das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Já havia o compromisso programático, inclusive expresso nos materiais de campanha, de acabar com os acordos salariais de dois anos, reestabelecer a democracia no sindicato e lutar contra a privatização.
Infelizmente, mesmo com a chapa unificada não foi possível derrotar a atual direção do sindicato e a sua parceria com a chefia da empresa e com o governo do federal.
Esse resultado serve para reafirmar que continuaremos nossa luta na defesa incansável desse programa. Seguiremos chamando todos os Ecetistas à construção de nossa mobilização e ação direta contra qualquer tentativa de privatização da ECT e/ou ataques aos nossos direitos. Será com esses critérios que nós seguiremos enfrentando qualquer governo de plantão ou qualquer direção sindical traidora ao mesmo tempo em que nos empenharemos na construção e fortalecimento do bloco nacional de oposição à maioria da direção da FENTECT.
É inconteste o acerto da tática acordada no bloco dos 17 sindicatos e implementada na construção da chapa de oposição à burocracia da CTB nas eleições do SINTECT-SP. Primeiro por hierarquizar essa construção em base a um programa; segundo, por ter obtido o êxito de deslocar alguns setores organizados na base sindical do governo e permitir amplificar o nosso diálogo com setores da vanguarda e amplos setores da categoria.
Ainda que o resultado eleitoral tenha ficado aquém daquilo que se previa isso não diminui a justeza desta política. Concluir e afirmar simplesmente o oposto é, seja inconscientemente ou intencionalmente, deslizar ao sectarismo das velhas ceitas ou à confusão que “normalmente” se faz quanto à compreensão do que é tático, do que são princípios e do que é estratégico.

*Atnágoras Teixeira Lopes é da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.