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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Correios abrem primeira agência no exterior no início de 2013

Empresa busca dinâmica de empresas para crescimento do País e gerar lucro
Felippe Constancio, do R7

Os Correios vão lançar sua primeira agência em solo internacional no primeiro trimestre de 2013. Foi o que disse o presidente da estatal, Wagner Pinheiro, neste sábado (10) durante o 3º Fórum de Empreendedores promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que ocorre entre os dias 9 e 11 de novembro em Águas de São Pedro (SP).




A entrada no mercado de logística norte-americano coincide com o ano em que os Correios completam 350 anos de existência, e um momento em que a empresa investe na adoção de um modelo de funcionamento de empresas privadas, no intuito de dinamizar o funcionamento e prestar serviços mais baratos e mais rápidos como consequência.

De acordo com Pinheiro, quatro fatores fazem com que a empresa busque acelerar seus serviços: o aumento da renda e do emprego, em boa parte por conta da ascensão da nova classe média, que demandou investimentos em infraestrutura e contratações; o crescimento  na quantidade de encomendas feitas pelas lojas virtuais; a pacificação e urbanização de comunidades periféricas das grandes cidades; e a parceria com o empreendedor individual.


Empresários premiam os empreendedores do ano
— O governo até estranha. "Vocês acabaram de pedir 13 mil empregos e agora mais 10 mil?". E então ele liberou três mil empregos agora para o final do ano e mais seis mil para o próximo semestre, em 2013. Muitas cidades do interior cresceram horizontalmente, comunidades foram urbanizadas e até zonas violentas pacificadas. Precisamos atender a essas pessoas.

O comércio eletrônico também impulsionou os investimentos em ampliações.

— Contávamos 15 mil pacotes de encomendas de materiais por dia para inspeção. Com as compras pela internet, hoje contamos 50 mil pacotes por dia.

A parceria com os empreendedores foi fundamental para a melhora dos serviços de operação logística de importação e exportação dos brasileiros, de acordo com o presidente da estatal.

— Essa parceria tem sido de muito êxito para os Correios. Com as ações do governo para ajudar o empreendedor individual, temos agora mais de mil franqueados, alguns deles há mais de 20 anos.

A economia interna faz com que a empresa almeje faturamento maior. Além de lucrar mais, a ideia é diminuir o faturamento feito a partir de serviços que a empresa tem direito de monopólio e aumentar a entrada de grana por meio dos serviços que outras empresas podem prestar — os chamados serviços concorrenciais.

— Quase metade do faturamento hoje é concorrencial, mas isso vai diminuir ainda. Temos que chegar a 80% do faturamento com concorrenciais.

Ele disse, no entanto, que a empresa deve fechar o ano com lucro em torno de R$ 1 bilhão já com grande parte dos ganhos com base nos novos serviços, que também são oferecidos por concorrentes como UPS e FedEx. Em 2011, o lucro da empresa foi de R$ 800 milhões.

Por obrigação constitucional de seus serviços, os Correios não pagam impostos, justamente, segundo Pinheiro, por conta das entregas em regiões adversas, como no interior do País. Os Correios pertencem ao Tesouro Nacional.
 
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