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quarta-feira, 30 de março de 2011

França: greve e protestos dos Correios e setor judicial

Paris, 29 mar (Prensa Latina) Greves e manifestações dos trabalhadores dos Correios (La Poste) e do setor judicial agitarão hoje numerosas ruas desta capital com a reivindicação de melhores condições de trabalho e maiores orçamentos.

Os empregados da La Poste exigem contratações, aumento de salários e denunciam a eliminação de quase 11.500 postos de trabalho no ano passado apesar de obter-se um benefício com a alta de 3,5 por cento.

Produtividade e redução dos custos converteram-se nas principais palavras de uma política econômica destruidora para o emprego e as condições de trabalho, assinalaram em um comunicado os sindicatos convocadores da greve iniciada esta manhã.

Numerosas passeatas estão previstas para esta terça-feira em várias cidades do país. Nesta capital, a marcha partirá da Praça Denfert-Rochereau e irá até a sede principal dos Correios.

Por sua vez, juízes e funcionários públicos do setor judicial reavivarão os protestos iniciados em fevereiro passado depois que o presidente Nicolás Sarkozy os responsabilizou por um crime relacionado com um reincidente libertado por prescrição.

Tais declarações provocaram a imediata ira do ramo judicial e de algumas divisões da polícia, que acusaram o presidente de escolhê-los como bodes expiatórios dos problemas atuais dos estupradores e pelas transgressões em geral.

Vindos de toda França, os manifestantes realizarão uma marcha da Praça Saint Michel até a sede da Assembleia Nacional em demanda de verdadeiras melhoras quanto a fundos e equipes à altura de outros países europeus.

Em uma entrevista a TF1, Christophe Régnard, da União Sindical de Magistrados, lamentou que nos dados oferecidos pelo governo, onde se mostra um aumento do orçamento de 30 a 40 por cento desde 2002, não se tenha informado a elevação dos contenciosos.

O servidor público mencionou que a carga de trabalho aumentou 66 por cento entre 2002 e 2010, o número de processos penais, 55 por cento, e o número de magistrados, menos de 20 por cento, com o qual é impossível contribuir respostas congruentes.

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