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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Estatal troca máquinas no valor de US$ 800 milhões

22/07/2010
De Brasília

A logística aérea não é a única preocupação dos Correios. No chão, uma série de projetos precisa sair do papel antes do fim do ano. Nos próximos dias, diz o presidente da ECT, Carlos Henrique Custódio, a estatal coloca no mercado o edital para renovação de suas máquinas de triagem, equipamentos de grande porte usados nos 52 centros de distribuição da empresa. São essas máquinas que agilizam os processos de separação e envio de cartas e encomendas.

Trata-se de um dos maiores projetos de renovação do parque de automação da empresa. A licitação tem valor estimado de US$ 800 milhões. A lista de grandes fornecedores que estão de olho no projeto tem nomes como Crisplant, NEC, Siemens e Toshiba.

Ainda na logística terrestre, o ano prevê a injeção de aproximadamente R$ 120 milhões na aquisição de veículos. No primeiro semestre do ano, os Correios compraram 3.445 motos, 1.248 furgões e seis carretas. Neste segundo semestre, serão mais 3.635 motos, 1.274 furgões e 38 carretas.

Apesar dos problemas de atrasos no início do ano, Custódio afirma que, em desempenho financeiro, a estatal não tem do que reclamar. O lucro da ECT atingiu R$ 333,1 milhões no primeiro semestre, uma alta de 169% sobre o mesmo período de 2009. Embora a comparação remeta ao período mais agudo da crise econômica, o presidente da ECT sustenta que a empresa cresceu 8,4% no ano passado. A receita em 2009 atingiu R$ 12,4 bilhões.

Com uma folha de pagamento de 108,4 mil funcionários - dos quais 56 mil são carteiros -, a estrutura dos Correios soma 12 mil pontos de atendimento suportados por 19 mil veículos.

Depois de viver uma sucessão de percalços operacionais e políticos - em 2005, foi alvo da CPI dos Correios, comissão que foi criada para investigar esquemas de corrupção em estatais e que deflagrou as investigações do mensalão no governo federal -, a empresa busca uma agenda positiva.

No médio prazo, diz Custódio, a ECT planeja abrir subsidiárias no exterior para apoiar transações de importação. O estudo de acordos para a instalação de postos de atendimento em países como Argentina, Estados Unidos e Portugal está nas mãos da agência brasileira de promoção de exportação e investimentos (Apex). Uma das alternativas é a instalação de postos dos Correios em agências internacionais do Banco do Brasil.(AB)

Fonte: VALOR ECONÔMICO-SP EMPRESAS

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