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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Por que entraremos de greve no dia 11

Existe um importante debate na categoria acerca de que dia será declarada a greve. Hoje existem duas federações que travam uma luta por aparato e deixam os trabalhadores em segundo plano. Uma é a Fentect (CUT), e a outra é a Findect (CTB). Ambas são governistas, não mobilizam a categoria e se encontram numa guerra para ver que tem mais legitimidade. O resultado disso é que iniciamos a campanha salarial com pautas, comando e inclusive datas diferentes.


Nós sempre defendemos calendário, mesa e comando único, pois apesar das diferenças, é preciso unificar a categoria para barrar os ataques que os trabalhadores vêm sofrendo. Porém estamos às vésperas do início da deflagração de greve com duas datas diferentes de paralisação: dia 11 e 17. Nesse sentido, é necessário tomar uma decisão, e hoje não se pode tomar a decisão pelo critério de qual federação é mais de luta.

Ambas federações não constroem a luta dos trabalhadores. As duas são governistas e pelegas. A Fentect, sob nova direção, continua sendo um “cadáver mal cheiroso” que esse ano não organizou luta alguma pela PLR e contra o Postal Saúde. E a Findect, que era para ser supostamente algo novo, é tão ou mais burocrática quanto a Fentect.

Por isso, defendemos dois critérios essenciais para entrar em greve no dia 11. O primeiro tem a ver com entrarmos em greve junto com os sindicatos que concentram o maior volume de fluxo postal, SP e RJ, dirigidos pela Findect. O segundo motivo é porque a categoria não aguenta mais trabalhar sob as atuais condições. É necessário dar uma resposta imediata aos ataques que a categoria vem sofrendo e principalmente a essa proposta ridícula que a empresa apresentou, de 5,25%.

Originalmente, defendíamos a proposta de entrar em greve já em agosto, para juntar a campanha salarial às greves nacionais e às grandes mobilizações de junho-julho. Por isso, entraremos em greve dia 11 e fazemos um chamado aos trabalhadores de todo o país a entrar em greve esse dia.

É preciso construir a unidade nacional para conseguir um reajuste decente e que conquistemos melhores condições de trabalho. Também achamos que os trabalhadores devem dar uma batalha à morte para barrar o Postal Saúde e pra reverter o processo de privatização que a ECT vem sofrendo.

Só com a unidade nacional é possível avançar. As palavras do compositor Geraldo Vandré nunca foram tão atuais: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

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