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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Correios deve crescer 14% graças a sobrecarga de trabalho!!!

Ganhador na categoria Logística, Correios deve fechar 2010 com crescimento geral de 14% - na área de encomendas, o aumento é de mais de 25%. O diretor da regional de São Paulo, José Furian Filho, afirma que a empresa vai manter um crescimento da ordem de 8% em número de cartas. "Em 2011, temos espaço para crescer ainda mais, especialmente com o crescimento da economia", afirma.

SÃO PAULO - Os empresários presentes à entrega do Prêmio DCI de 2010 às Empresas Mais Admiradas, promovida por este jornal, na noite de ontem, consideram que 2011 será um ano de desafios tanto em relação à inflação quanto nas contas externas, além de marcar o início de um novo governo. No entanto, estão otimistas em relação às perspectivas de negócios.

O diretor de Distribuição do Banco do Brasil, Dan Conrado, por exemplo, afirmou que a instituição está muito animada com o ambiente propício para os negócios. "Para o próximo ano, o Banco do Brasil está fazendo investimento na melhoria de seus serviços. Em 2010, o BB contratou cinco mil pessoas e em 2011 serão mais cinco mil", afirma o diretor.

Para o escritório Pinheiro Neto Advogados, 2011 será um ano de muito movimento, mas o crescimento não é a meta principal. Este ano o escritório contratou quase 30 advogados por meio de seu programa de treinamento e formação de mão de obra. No ano que vem é esperado número semelhante. "Nossa preocupação para 2011 é que será um ao bastante intenso e com ritmo forte de trabalho", afirma Antônio Mendes, sócio da banca.

Já para as gigantes Petrobras e Vale, 2011 será marcado por altos investimentos e crescimento em decorrência desses aportes. No caso da petrolífera, o investimento ainda não foi divulgado, mas deverá ser de no mínimo US$ 44,8 bilhões, valor estipulado anualmente pela empresa em seu Plano de Negócios 2010-2014, que está em vigor.

No caso da Vale, outra grande empresa que está com o ousado plano de investir US$ 24 bilhões em 2011, o crescimento também deverá ocorrer em decorrência dos aportes. "O mercado está aí e em 2011 a empresa continuará trabalhando para conseguir alcançar o posicionamento que tem em nossa visão, que é de ser a maior mineradora do mundo", disse o gerente-geral de Vendas Globais da Vale Fertilizantes, Edson Souki.

A Ultragaz vê em 2011 a oportunidade de alavancar os negócios. "Temos como desafio no próximo ano crescer em áreas em que ainda não há consumo de gás LP pelos consumidores residenciais, e ao mesmo tempo, aumentar nossa presença no mercado empresarial, onde temos desde pequenos comércios a grandes empresas em nosso portfólio de consumidores", comentou o gerente de Desenvolvimento da Ultragaz, Aurélio Ferreira.

Com investimentos estimados em R$ 800 mil, a Coca-Cola projeta finalizar o ano com bons resultados e prevê um 2011 aquecido. "A Coca-Cola no Brasil tem muitas oportunidades de crescimento e desenvolvimento", explica Mônica Horcades, diretora da empresa. "Estamos otimistas com o novo governo, em especial por saber que será mantida a política social, algo de muito destaque do governo de Lula e de muita importância para o crescimento de nossa empresa."

No segmento de cosméticos e higiene, a Natura ainda não menciona números para 2011, mas afirma que "a perspectiva é muito positiva, uma vez que o mercado está em constante crescimento", segundo Maria Roscoe, diretora regional da empresa.

A expectativa positiva também é presente no setor de autopeças e automóveis, principalmente com relação ao novo governo. "Esperamos que a presidente eleita, Dilma Rousseff, acompanhe o que foi feito no governo do presidente Lula, o que foi muito bom para a companhia. E estamos com a expectativa muito positiva", afirma Laura Formentin, diretora da Hyundai.

Com a proximidade de grandes eventos esportivos mundiais, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, a Odebrecht acredita na continuidade do crescimento. "O Brasil necessita de investimentos em infraestrutura", explica Antônio Carlos de Fria, diretor da empresa.

O setor de hotelaria também mantém otimismo para os próximos anos. "Acompanhamos o crescimento do País. As classes C e D cresceram, viajam mais, consomem mais", explica Antonietta Varlese, gerente para a América Latina da Accor. "Nossos hotéis são mais voltados para negócios, e mesmo nesse ponto o Brasil tem crescido", finaliza.

A Africa, da área de comunicação, também se mostra confiante para os próximos anos. "O novo governo representa uma continuidade do anterior, com políticas que se mostraram eficientes", explica o co-presidente da agência, Sérgio Gordilho.

A alemã Allianz, de seguros, tem como objetivo fechar este ano com crescimento de cerca de 20%. Em 2011, a meta é também crescer acima da média de mercado, e o otimismo é ainda maior com a Copa e as Olimpíadas. "Vamos participar ativamente de todos os projetos e licitações", afirma Arlindo Simões Filho, diretor de Produtos da Allianz.

Ganhador na categoria Logística, Correios deve fechar 2010 com crescimento geral de 14% - na área de encomendas, o aumento é de mais de 25%. O diretor da regional de São Paulo, José Furian Filho, afirma que a empresa vai manter um crescimento da ordem de 8% em número de cartas. "Em 2011, temos espaço para crescer ainda mais, especialmente com o crescimento da economia", afirma.

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