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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Abaixo assinado contra o aumento de 62% aprovado pelos parlamentares

Campanha urgente!
Recolher assinaturas contra o aumento de 62% aprovado pelos parlamentares

Acesse o link abaixo:
 
 
A CSP-Conlutas está com um  abaixo-assinado eletrônico contra o aumento dos parlaemntares.
 
Nossa Central assume esta petição e pede a todos seus integrantes que a assinem. Os que já enviaram assinatura por e-mail para o abaixo-assinado publicado por nós antes do Natal terão suas assinaturas transferidas para este atual.
 
 
Informações sobre o aumento dos deputados:
 
Efeito cascata começou
 
Barrar o aumento: estamos recolhendo assinaturas já contra aumento de 62% para parlamentares
  
Boa parte do orçamento de 2011 será para pagar aumento exorbitante nos salários do Legislativo e Executivo e para pagar a dívida pública (interna e externa)
 
Deputados e senadores aprovaram em tempo recorde de plenário no Congresso Nacional aumentos exorbitantes em seus salários e do poder Executivo.
 
A aprovação do Projeto de Lei sobre salários vai representar um reajuste de 61,83% para os senadores e os deputados federais, de 133,96% para o presidente da República e de 148,63% para o vice-presidente e os ministros. Aumentos que nenhum trabalhador conseguiu nesse período.
 
Reajuste nos estados – Em efeito cascata, esse reajuste inaceitável já começou a ser estendido para as esferas estaduais e municipais, ou seja, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, governadores e seus vices.
 
Já na semana passada, a Assembléia Legislativa de São Paulo, sem nenhuma discussão, reajustou os salários dos parlamentares e cargos do Executivo Estadual em mais de 100%.
 
Em Sorocaba, cidade do interior paulista, a Câmara de Vereadores aprovou o aumento para os políticos municipais. Houve protestos radicalizados na Câmara. A dirigente Executiva da Apeoesp Magda Souza de Jesus que estava presente na manifestação, denunciou os aumentos escandalosos. "Grande parte dos brasileiros terá menos de 6% de reajuste salarial no salário mínimo, enquanto os parlamentares aumentaram seus salários em mais de 60%”.
 
Magda comenta indignada que o efeito cascata dessa ação que já atingiu Sorocaba aumentou em mais de 90% os salários dos vereadores. “Os salários aqui saltaram de R$ 7 mil para R$ 15 mil, apesar de existir uma lei aprovada em 2004, por pressão popular, que vinculava o aumento dos vereadores aos dos servidores municipais, por isso fizeram essa votação na calada da noite”. Para a dirigente esses aumentos são imorais e ela alerta que o que aconteceu em Sorocaba deverá se estender por todas as cidades brasileiras rapidamente.
 
Dinheiro só para eles - Esse escândalo torna-se ainda maior quando observamos que os mesmos parlamentares querem reajustar o salário mínimo em R$ 30 em 2011. A relatora do Orçamento da União de 2011, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), já fixou o valor do reajuste de salário mínimo para R$ 540.
 
Além disso, o texto da relatora, segundo notícia da Folha de S. Paulo (20/12), fixa as despesas para 2011 em R$ 2,07 trilhões. Desse montante, as despesas com a rolagem da dívida pública somam R$ 678 bilhões, ou seja, quase 1/3 do total previsto. Ou seja, sobra muito pouco para investir em saúde, educação e moradia. Essa notícia é no mínimo uma facada no estômago e um assalto aos bolsos dos trabalhadores brasileiros.
 
Não bastasse tudo isso, os parlamentares e o governo defendem congelar o salário do funcionalismo federal por dez anos e dizem que dar reajuste aos aposentados superior à inflação vai quebrar a previdência. Os argumentos são a falta de recursos e a tal da austeridade fiscal. Entretanto já vimos que o mesmo argumento não serve para seus salários ou para pagar banqueiros e grandes empresários.
 
Repúdio já - Não podemos aceitar o aumento aprovado pelo Congresso Nacional. É necessário repudiar essa atitude abusiva imediatamente. Assinar já a petição pública contra os aumentos é nossa tarefa imediata!
 
Mas a luta contra todos esses abusos também tem que se dar no terreno da mobilização. Portanto, é necessário fortalecer a iniciativa unitária das diversas entidades que estão dispostas a organizar mobilizações em 2011 para defender os direitos e salários dos trabalhadores e a aposentadoria.
 
No próximo dia 27 de janeiro, em Brasília, acontece a segunda reunião de setores combativos do movimento sindical, popular e estudantil brasileiros. Neste dia pretendem discutir um plano de ação para resistir aos ataques do novo governo, que já estão sendo anunciados na grande imprensa.
 
A resistência está sendo organizada, sobretudo, diante da ameaça de uma nova Reforma da Previdência que visa aumentar ainda mais a idade mínima para aposentadoria, o congelamento salarial do funcionalismo público e o aperto fiscal para reduzir o déficit público.


- Revogação imediata do reajuste concedido aos deputados, senadores, ministros, vice-presidente e presidente da República

- Aumento aos aposentados!

- Fim do fator previdenciário!

- Não à reforma da previdência!

- Dobrar imediatamente o valor do salário mínimo!

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