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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Polícia Federal investiga vice-presidente dos Correios

Durante a operação Porto Seguro, a Polícia Federal investigou o vice-presidente jurídico dos Correios, Jefferson Carlos Carús Guedes. Relatório da polícia diz que o então diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, teria tentado subornar Guedes para beneficiar em licitações a empresa LM Negócios Inteligentes.

Guedes chegou a receber o dono da empresa, Lucas Henrique Batista. Em 2008, Guedes chegou a ser procurador-geral da União, na gestão do hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Tofolli. Depois de dez meses no cargo, pediu demissão ao ser acusado de formação de quadrilha pela PF e pelo Ministério Público Federal em outra operação, a Perseu, que desbaratou uma rede de corrupção e fraudes ligando funcionários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Em 2011, ingressou no comando dos Correios.

Em ofício à Justiça Federal, a PF pede a "condução coercitiva" de Guedes para prestar depoimento. Segundo o relatório policial, "há indicativos de que Paulo Vieira, juntamente com Lucas Henrique Batista, participou de licitações de agências de correio em São Paulo por meio da empresa LM Negócios Inteligentes.

Há indicativos de que, para favorecer a empresa, ofereceu 'livros' ao vice-presidente Jefferson Carlos Carús Guedes." "Livros" é o código usado pelo esquema de Vieira para identificar propina. Por meio da assessoria dos Correios, Guedes negou que tenha sido oferecida propina. Ele disse ainda não ter prestado depoimento, mas se colocado à disposição da PF. Os Correios informaram que não têm contratos com a LM e que abrirão uma sindicância para apurar o caso.

Leia aqui e aqui.


Investigado na Porto Seguro, vice dos Correios pede afastamento

1 comentários:

Anônimo disse...

O Comando Central Ecetista em Brasília continua sendo a "biblioteca" nacional. O Ministério das Comunicações, o Conselho de Administração da ECT e as vice-presidências estão repletos de "livreiros". As corrupções pontuais expostas na mídia representam um percentual ínfimo da gama de corrupção e malfeitos que são perpretados por agentes políticos com codinomes de assessores especiais, chefes de gabinetes e outras nomenclaturas. Empresas "fantasmas" pertencentes a membros da direção da estatal são administrados por laranjas e amealham milhões do erário sob a rubrica de contratos fraudulentos e dirigidos. O Ministério das Cidades mantém "parcerias" com membros da ECT incumbidos de "gerenciar" os adiposos recursos dos programas habitacionais. Empresas ligadas à construção civil fornecem muitos "livros" à alguns empregados da ECT. "Diplomas" são "criados" e "autenticados" ao sabor das necessidades de alguns empregados que não tiveram "tempo" para cursar o 3º grau. Um ex-dirigente do MEC, ligado à educação "tecnológica", unido estavelmente com uma "ministra", pessoalmente encarregou-se de certificar um "diploma" para um empregado da ECT "chefe de gabinete" cuja capacidade intelectual é questionável. O ex-chefão do INSS, citado, engajou-se na campanha política em Lajeado/RS porque a "chapa" é uterinamente ligada à ministra, sendo o vereador mais votado do partido "chapa branca", irmão de um "gerente regional dos Correios". Apenas a ponta do iceberg, sendo que ninguém sabe, ninguém viu...

Castro Alves já dizia: "… Bendito o que semeia / Livros… livros à mão cheia… / E manda o povo pensar! / O livro caindo n’alma / É germe – que faz a palma, / É chuva – que faz o mar."

Encerrando este comentário friso que fontes da diretoria regional RS afirmam que o vice presidente de gestão de pessoas, Larry Manoel Medeiros de Almeida, está sendo "cedido" para exercer função no primeiro escalão do Banco do Brasil.

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