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sábado, 22 de setembro de 2012

Grito de Alerta: Um diálogo fraterno com os trabalhadores dos Correios

Pontos de interrogações
Um diálogo fraterno com os trabalhadores dos Correios

São nos momentos de insegurança e de medo que a empresa e governo impõem os maiores ataques à classe trabalhadora.



Nesse momento queremos dialogar com os companheiros e companheiras que não aderiram ao movimento grevista. Acreditamos que não era da nossa vontade aderir a mais uma greve, visto que saímos de um ataque da empresa como a anuência da justiça. Mesmo assim, há de se convir, que os ataques aos nossos direitos não nos deixam alternativa senão cruzar os braços. Para nós, a greve não é uma tradição ou cultura dos trabalhadores dos correios, ela se configura numa imperiosa necessidade de autodefesa contra uma política nefasta de retirada de direitos para aumentar os lucros. Só em 2011 o faturamento da ECT foi de R$ 14,63 bilhões e lucro de 883 milhões, com perspectiva para 2012 para mais de 1 bilhão de reais. Mesmo assim, ela quer impor o maior ataque desses últimos anos a seus empregados.

Como estaria a nossa categoria se os companheiros do passado tivessem o mesmo comportamento de alguns do presente: Teríamos algum benefício? Assistência médica? Ticket alimentação/refeição? Gratificações que foram geradas a partir de greve?

Teríamos o respeito desde a pequena unidade de trabalho até a administração central? Será que no passado os trabalhadores se intimidaram por ameaças? Quantos perderam seus postos de trabalho? Adoeceram? Morreram? O que justifica a nós nesse momento que estamos batalhando por melhores condições de trabalho e salário e a conservação do nosso plano de saúde não ser solidário com aqueles que estão na greve. Ganhamos um salário justo? Ou... A saúde pública chegou a um nível de qualidade que abriremos mão da nossa? Qual a herança que deixaremos para os nossos filhos, netos e futuros trabalhadores da ECT? Será que a sua justificativa é porque os partidos e correntes políticas que estão nos sindicatos não se acertam? Ou é porque a empresa vai ameaçar a descontar os dias parados? Será que, os trabalhadores que estão na greve não têm as mesmas necessidades sua?

São tantas as interrogações, todavia, aqueles que estão na luta em defesa dos direitos coletivos não encontram respostas nem justificativas senão ir A LUTA

Continuando o nosso diálogo, a nossa categoria por força das greves, saímos da casa de 168% de perdas para 33,7% atuais, sem contar a manutenção e até adição/conquistas dos nossos benefícios.

Para finalizar, o governo do PT tem aprimorado as armas de opressão contra os trabalhadores, eles foram vítimas no passado e hoje fazem pior. Agora, com a categoria fragilizada e receosa de descontos dos dias, eles aproveitam desses momentos para implantar os seus “ENGODOS DE PERVERSIDADES”. O que sempre diz o “Primeira Hora” da empresa: Ameaçar os trabalhadores com o desconto dos dias, mentir no sentido que a empresa não tem condições de pagar e usar o sentimentalismo para que o trabalhador não macule a imagem da empresa - essa conversa é antiga, não devemos acreditar nelas.

Portanto, reflita nessas poucas linhas e repense nas suas atitudes, e faça das nossas necessidades um ponto de exclamação. LUTE!



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