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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

UPS vai retirar oferta por TNT diante de possível veto da UE

Reuters

AMSTERDÃ - A United Parcel Service afirmou que vai retirar a oferta de 5,2 bilhões de euros (7 bilhões de dólares) pela TNT Express diante da expectativa de que a Comissão Europeia vete a operação. O anúncio fazia o valor da companhia holandesa de logística despencar quase que pela metade, pela queda no valor de suas ações.

A queda no preço das ações da TNT, que às 7h51 (horário de Brasília) era de 42 por cento, para 4,7 euros, fazia a companhia holandesa perder mais de 2 bilhões de euros em valor de mercado.

As ações da PostNL, principal acionista da TNT e que apostava na transação para pagar dividendos, perdiam 35,9 por cento, para 1,8 euro.

A UPS, maior companhia mundial de entregas, tentou comprar a TNT para ganhar acesso à rede da concorrente holandesa na Ásia e América Latina, mercados de rápido crescimento.

O fracasso do negócio é um grande golpe para a TNT, que vinha tendo dificuldades para lidar com o fraco mercado europeu. A empresa foi forçada a cortar capacidade na Europa e foi atingida por problemas de reestruturação no Brasil, onde afirma ser a maior empresa de transporte expresso.

Enquanto isso, a empresa é considerada uma participante de menor porte na China e seu presidente-executivo deixou o cargo pouco depois que a UPS fez sua oferta. A TNT disse que dará mais para frente novas informações sobre a estratégia da companhia.

CONCORRÊNCIA
O porta-voz para política de concorrência da Comissão Europeia, Antoine Colombani, não comentou o assunto. "Uma decisão será tomada no tempo devido. O prazo é 5 de fevereiro", afirmou.

UPS e TNT afirmaram que a Comissão Europeia avisou as duas companhias que estava trabalhando na decisão de vetar a aquisição.

"A UPS pagará a TNT uma multa de desistência no valor de 200 milhões de euros e vai retirar a oferta (assim que a decisão formal sair)", afirmou um porta-voz da UPS.

A companhia norte-americana havia oferecido várias concessões para conseguir aprovação da União Europeia, incluindo proposta para vender armazéns e base de clientes em cerca de 15 países, principalmente no leste da Europa.

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