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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Lucro líquido dos Correios foi de R$ 827 milhões em 2010, conforme o relatório de administração da estatal

A estatal atribui a evolução positiva nas receitas de vendas sobretudo ao crescimento dos serviços de mensagens e encomendas. Esses itens cresceram acima da média da empresa e, juntos, representaram 76,5% do montante total da receita dos Correios

Os Correios publicaram no Diário Oficial da União de hoje o balanço da empresa referente ao ano de 2010. Conforme o relatório de administração, houve um aumento no tráfego postal de 6,8% em relação a 2009, contabilizando 8,9 bilhões de objetos distribuídos. Com o aumento dessa demanda, os Correios conseguiram elevar a receita de vendas em 10,5%, alcançando o valor de R$ 12,687 bilhões. A margem do lucro líquido no ano passado foi de 7% (R$ 827 milhões), ante 1% em 2009 (R$ 118 milhões).

A estatal atribui a evolução positiva nas receitas de vendas sobretudo ao crescimento dos serviços de mensagens e encomendas. Esses itens cresceram acima da média da empresa e, juntos, representaram 76,5% do montante total da receita. Em 2010, foram entregues 6,23 bilhões de objetos desse segmento, superando em 4,67% o volume entregue em 2009 e representando 70,86% do tráfego postal brasileiro.

Os Correios destacaram também os serviços financeiros, que compreendem a prestação de serviços bancários básicos, na modalidade de correspondente, em todo o território nacional, por meio do Banco Postal, que em 2010 superou a marca de 10 milhões de contas abertas desde sua inauguração e ampliou a rede de atendimento de 6.046 para 6.192 agências, o que garante cobertura de 95% dos municípios do País.

A quantidade de transações operacionais, segundo a estatal, também se manteve crescente, atingindo 200 milhões de transações ao ano. Em 2010, a receita auferida na prestação do serviço de correspondente foi de R$ 322 milhões, o que representou um crescimento de 41,7% em relação a 2009.

Segundo a estatal, a melhora no desempenho da receita de vendas não foi acompanhada na mesma proporção pelos custos e pelas despesas operacionais, gerando assim um aumento na margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 12%, índice bem próximo ao atingido em 2008, de 13%.

Os Correios disseram que enfrentaram problemas operacionais em razão da não reposição dos funcionários dispensados pelo Programa de Demissão Voluntária de 2008/2009 e do adiamento do concurso público de 2010 para 2011. Por essa razão, a qualidade operacional do ano atingiu a média de 90,8% dos objetos entregues dentro do prazo de distribuição, abaixo da meta estabelecida de 95,82%. 

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