Os trabalhadores dos Correios, em assembleias realizadas nesta terça-feira (18), decretaram greve por tempo indeterminado, a partir da zero hora desta quarta-feira (19). A categoria decidiu pela paralisação devido à enrolação da direção da empresa e do Governo Dilma que, após mais de 50 dias de negociação, fizeram duas propostas extremamente rebaixadas: uma de 3% e outra de 5.2%. Além disso, continuam com a proposta de retirar direitos dos trabalhadores fazendo mudanças no plano de saúde da categoria.
Segundo membro da Oposição da CSP-Conlutas à FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, a greve dos trabalhadores dos Correios estava inicialmente marcada para o dia 11 de setembro, mas foi adiada do dia para 18 de setembro, para neste período buscar a negociação. “Demos mais uma semana para negociar com a empresa e fizemos um chamado para unificar a greve, mas lamentavelmente os ditos ‘negociadores’ da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) e do governo demonstraram, mais uma vez, sua total inabilidade em lidar com uma campanha salarial de uma categoria de mais de 120 mil trabalhadores e trabalhadoras”, ressalta.
Diante da postura intransigente da empresa em não atender as reivindicações dos trabalhadores dos Correios, nesta terça-feira, 21 sindicatos realizaram assembléias e aprovaram greve por tempo indeterminado. Esses trabalhadores se juntaram aos sindicatos do Pará e Minas Gerais que estavam em greve desde o dia 11. Agora, dos 35 sindicatos, 23 decretaram greve.
Rodrigues informa que, no último dia 13, a ECT, unilateralmente, deu por encerrada a negociação a partir do momento que ingressou com dissídio no TST (Tribunal Superior do Trabalho). “Essa postura comprova que a empresa e o governo Dilma nunca quiseram levar a sério as propostas dos trabalhadores e não querem negociar de fato. Mostra que ambos só queriam enrolar os trabalhadores enquanto preparavam-se para entra com o dissídio no TST”, enfatiza.
Segundo o membro da Oposição à FENTECT, a alegação da ECT de ter recorrido ao TST foi porque os Sindicatos de Minas Gerais e Pará entraram em greve. Para a empresa, a greve não teve sustentação, já que esses dois sindicatos não chegam a representar 10% dos trabalhadores dos Correios em âmbito nacional.
Os sindicatos ligados à CSP-CONLUTAS e a FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios) fizeram um chamado aos demais sindicatos e correntes políticas que atuam na categoria no sentido de unificar a todos na campanha salarial. “Foi possível chamar uma greve nacional com 23 dos 35 sindicatos. Agora, a luta é para conseguir trazer os 12 que tem assembleias marcadas para o dia 25/09 a anteciparem a suas assembleias e decretar a greve”, explica.
Nesta quarta-feira (19) tem uma reunião de conciliação no TST, e a expectativa da categoria é de que a empresa mude a sua postura e apresente uma proposta que traga aumento real para a categoria além de manter as suas conquistas.
Sindicatos e estados que já entraram em greve:
Região Nordeste: SINTECT-PB, SINTECT-PE, SINTECT-RN, SINTECT-PI, SINTECT-SE, SINTECT-AL, SINTECT-CE,
Região norte: SINTECT-PA, SINTECT-AM,
Região centro oeste: SINTECT-DF, SINTECT-TO, SINTECT-MT, SINTECT-GO
Região sudeste: SINTECT-MG, SINTECT-RJ,
Região de SP : SINTECT-SP, SINTECT-CAS, SINTECT-VP, SINTECT-BRU, SINTECT-SJO,
Região Sul: SINTECT-PR, SINTECT-SC, SINTECT-RS
Segundo membro da Oposição da CSP-Conlutas à FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, a greve dos trabalhadores dos Correios estava inicialmente marcada para o dia 11 de setembro, mas foi adiada do dia para 18 de setembro, para neste período buscar a negociação. “Demos mais uma semana para negociar com a empresa e fizemos um chamado para unificar a greve, mas lamentavelmente os ditos ‘negociadores’ da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) e do governo demonstraram, mais uma vez, sua total inabilidade em lidar com uma campanha salarial de uma categoria de mais de 120 mil trabalhadores e trabalhadoras”, ressalta.
Diante da postura intransigente da empresa em não atender as reivindicações dos trabalhadores dos Correios, nesta terça-feira, 21 sindicatos realizaram assembléias e aprovaram greve por tempo indeterminado. Esses trabalhadores se juntaram aos sindicatos do Pará e Minas Gerais que estavam em greve desde o dia 11. Agora, dos 35 sindicatos, 23 decretaram greve.
Rodrigues informa que, no último dia 13, a ECT, unilateralmente, deu por encerrada a negociação a partir do momento que ingressou com dissídio no TST (Tribunal Superior do Trabalho). “Essa postura comprova que a empresa e o governo Dilma nunca quiseram levar a sério as propostas dos trabalhadores e não querem negociar de fato. Mostra que ambos só queriam enrolar os trabalhadores enquanto preparavam-se para entra com o dissídio no TST”, enfatiza.
Segundo o membro da Oposição à FENTECT, a alegação da ECT de ter recorrido ao TST foi porque os Sindicatos de Minas Gerais e Pará entraram em greve. Para a empresa, a greve não teve sustentação, já que esses dois sindicatos não chegam a representar 10% dos trabalhadores dos Correios em âmbito nacional.
Os sindicatos ligados à CSP-CONLUTAS e a FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios) fizeram um chamado aos demais sindicatos e correntes políticas que atuam na categoria no sentido de unificar a todos na campanha salarial. “Foi possível chamar uma greve nacional com 23 dos 35 sindicatos. Agora, a luta é para conseguir trazer os 12 que tem assembleias marcadas para o dia 25/09 a anteciparem a suas assembleias e decretar a greve”, explica.
Nesta quarta-feira (19) tem uma reunião de conciliação no TST, e a expectativa da categoria é de que a empresa mude a sua postura e apresente uma proposta que traga aumento real para a categoria além de manter as suas conquistas.
Sindicatos e estados que já entraram em greve:
Região Nordeste: SINTECT-PB, SINTECT-PE, SINTECT-RN, SINTECT-PI, SINTECT-SE, SINTECT-AL, SINTECT-CE,
Região norte: SINTECT-PA, SINTECT-AM,
Região centro oeste: SINTECT-DF, SINTECT-TO, SINTECT-MT, SINTECT-GO
Região sudeste: SINTECT-MG, SINTECT-RJ,
Região de SP : SINTECT-SP, SINTECT-CAS, SINTECT-VP, SINTECT-BRU, SINTECT-SJO,
Região Sul: SINTECT-PR, SINTECT-SC, SINTECT-RS
0 comentários:
Postar um comentário