Fábio Graner, da Agência Estado
BRASÍLIA - O vice-presidente de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, afirmou ontem, em entrevista ao Estado, que o investimento feito pela instituição para operar o Banco Postal será totalmente recuperado até 2013, ou seja, em cerca de dois anos de operação - o contrato começa em janeiro do ano que vem. Abreu não detalhou os números, mas garantiu que a expectativa é que, ao longo dos cinco anos de vigência da parceria, o Banco Postal dê um retorno bastante superior ao valor de R$ 2,8 bilhões que o BB investirá.
Os cálculos internos do Banco do Brasil para a expectativa de retorno desse investimento são feitos, segundo o executivo, trazendo a valor presente a expectativa de receitas gerada pelo Banco Postal ao longo dos cinco anos de contrato. A taxa de desconto considerada foi a atual taxa de remuneração dos acionistas do banco. No valor do investimento, Abreu não considerou os R$ 300 milhões previstos de custo variável porque, segundo ele, não se tem certeza desse valor. "O investimento é de R$ 2,8 bilhões", disse, salientando que o ágio pago no leilão foi apenas R$ 50 milhões superior ao do Bradesco, uma das evidências de que o preço pago não teria sido caro.
Segundo ele, para implementar o projeto de estar até 2015 presente em todos os municípios brasileiros, o banco gastaria entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões e levaria muito mais tempo para efetivar essa presença. Com isso, as receitas a serem geradas pelo investimento demorariam mais para entrar no caixa do banco. "Com uma rede pronta, fica muito mais fácil. O negócio com o Banco Postal diminui muito o risco do investimento e antecipa o retorno", disse.
Abreu informou que a partir de 2 de janeiro os sistemas do BB e do Banco Postal já estarão integrados e funcionando normalmente. "É bem mais simples que fazer uma agência", disse. E o BB, com a parceria, automaticamente estará presente nos 2.170 mil municípios em que hoje não opera e terá mais um canal de atendimento nas 3,1 mil cidades onde já tem presença. "Será mais uma conveniência para os clientes do BB", disse o executivo, destacando que a parceria não causará o fechamento de agências do BB.
O vice-presidente afirmou ainda que o Banco Postal traz um mercado potencial de 10 milhões de novos clientes para o BB, além de viabilizar uma série de sinergias para distribuição de produtos, como microcrédito, Pronaf e até o Minha Casa, Minha Vida. Ele explicou que as contas cadastradas no Bradesco via Banco Postal não migram para o BB automaticamente, mas os clientes poderão abrir contas novas com o novo parceiro do Banco Postal.
Leia aqui.
BRASÍLIA - O vice-presidente de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, afirmou ontem, em entrevista ao Estado, que o investimento feito pela instituição para operar o Banco Postal será totalmente recuperado até 2013, ou seja, em cerca de dois anos de operação - o contrato começa em janeiro do ano que vem. Abreu não detalhou os números, mas garantiu que a expectativa é que, ao longo dos cinco anos de vigência da parceria, o Banco Postal dê um retorno bastante superior ao valor de R$ 2,8 bilhões que o BB investirá.
Os cálculos internos do Banco do Brasil para a expectativa de retorno desse investimento são feitos, segundo o executivo, trazendo a valor presente a expectativa de receitas gerada pelo Banco Postal ao longo dos cinco anos de contrato. A taxa de desconto considerada foi a atual taxa de remuneração dos acionistas do banco. No valor do investimento, Abreu não considerou os R$ 300 milhões previstos de custo variável porque, segundo ele, não se tem certeza desse valor. "O investimento é de R$ 2,8 bilhões", disse, salientando que o ágio pago no leilão foi apenas R$ 50 milhões superior ao do Bradesco, uma das evidências de que o preço pago não teria sido caro.
Segundo ele, para implementar o projeto de estar até 2015 presente em todos os municípios brasileiros, o banco gastaria entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões e levaria muito mais tempo para efetivar essa presença. Com isso, as receitas a serem geradas pelo investimento demorariam mais para entrar no caixa do banco. "Com uma rede pronta, fica muito mais fácil. O negócio com o Banco Postal diminui muito o risco do investimento e antecipa o retorno", disse.
Abreu informou que a partir de 2 de janeiro os sistemas do BB e do Banco Postal já estarão integrados e funcionando normalmente. "É bem mais simples que fazer uma agência", disse. E o BB, com a parceria, automaticamente estará presente nos 2.170 mil municípios em que hoje não opera e terá mais um canal de atendimento nas 3,1 mil cidades onde já tem presença. "Será mais uma conveniência para os clientes do BB", disse o executivo, destacando que a parceria não causará o fechamento de agências do BB.
O vice-presidente afirmou ainda que o Banco Postal traz um mercado potencial de 10 milhões de novos clientes para o BB, além de viabilizar uma série de sinergias para distribuição de produtos, como microcrédito, Pronaf e até o Minha Casa, Minha Vida. Ele explicou que as contas cadastradas no Bradesco via Banco Postal não migram para o BB automaticamente, mas os clientes poderão abrir contas novas com o novo parceiro do Banco Postal.
Leia aqui.
0 comentários:
Postar um comentário