CTT diminuem cargos de chefia, viaturas e cortam em combustível
Os CTT vão diminuir o número de cargos de chefia, de viaturas de utilização permanente e cortar em 20 por cento os 'plafonds' de combustível e de telemóvel para reduzir os custos operacionais no próximo ano.
Segundo a proposta de redução de custos operacionais, a que a Lusa teve acesso, as medidas vão ser aplicadas no ciclo operativo dos correios, nos gastos com a estrutura e em outros gastos operacionais.
O primeiro ponto da proposta incide no "ciclo operativo dos Correios", com o aumento da eficiência nas redes de tratamento, transportes, distribuição e de atendimento, sendo que, pode ler-se no documento, "tal não terá impacto no cumprimento das obrigações de prestação do Serviço Postal Universal às populações".
A proposta entregue ao acionista Estado na terça feira, decorrente das medidas definidas para o Sector Empresarial do Estado para 2011, prevê a redução dos gastos com a estrutura, através da redução do número de cargos de chefia em toda a organização, do número de viaturas de utilização permanente e dos 'plafonds' de combustível e de telemóvel em 20 por cento e a eliminação dos telefones fixos subsidiados.
A empresa presidida por Estanislau Costa vai também fazer cortes nas comunicações, através da redução de equipamentos e de consumos, gestão da frota, renegociando os contratos de fornecimentos, instalações, incluindo consumos e fornecimento de serviços externos, publicidade, patrocínios, artes gráficas, estudos e pareceres, despesas de representação e deslocações e estadas.
As medidas propostas resultam de um grande esforço de redução de gastos por parte da empresa, tendo em conta a situação do país e os desafios específicos que lhe são colocados, nomeadamente resultantes da redução do tráfego postal e da liberalização plena do sector a ocorrer no início do próximo ano", realça o conselho de administração dos CTT.
No mesmo documento, a que a Lusa teve acesso, a empresa destaca a a necessidade de contribuir para "o esforço nacional de redução de custos operacionais requerido, bem como maximizar a eficiência empresarial".
A administração dos Correios defende que "a evolução do mercado e as exigências dos clientes se multiplicam num ambiente cada vez mais concorrencial", o que implica "unir todos os esforços para manter um desenvolvimento sustentável no Grupo e assegurar a liderança do sector no território nacional".
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)
Com Lusa
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