Campanha urgente! |
Recolher assinaturas contra o aumento de 62% aprovado pelos parlamentares |
Acesse o link abaixo: A CSP-Conlutas está com um abaixo-assinado eletrônico contra o aumento dos parlaemntares. Nossa Central assume esta petição e pede a todos seus integrantes que a assinem. Os que já enviaram assinatura por e-mail para o abaixo-assinado publicado por nós antes do Natal terão suas assinaturas transferidas para este atual. Informações sobre o aumento dos deputados: Efeito cascata começou Barrar o aumento: estamos recolhendo assinaturas já contra aumento de 62% para parlamentares Boa parte do orçamento de 2011 será para pagar aumento exorbitante nos salários do Legislativo e Executivo e para pagar a dívida pública (interna e externa) Deputados e senadores aprovaram em tempo recorde de plenário no Congresso Nacional aumentos exorbitantes em seus salários e do poder Executivo. A aprovação do Projeto de Lei sobre salários vai representar um reajuste de 61,83% para os senadores e os deputados federais, de 133,96% para o presidente da República e de 148,63% para o vice-presidente e os ministros. Aumentos que nenhum trabalhador conseguiu nesse período. Reajuste nos estados – Em efeito cascata, esse reajuste inaceitável já começou a ser estendido para as esferas estaduais e municipais, ou seja, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, governadores e seus vices. Já na semana passada, a Assembléia Legislativa de São Paulo, sem nenhuma discussão, reajustou os salários dos parlamentares e cargos do Executivo Estadual em mais de 100%. Em Sorocaba, cidade do interior paulista, a Câmara de Vereadores aprovou o aumento para os políticos municipais. Houve protestos radicalizados na Câmara. A dirigente Executiva da Apeoesp Magda Souza de Jesus que estava presente na manifestação, denunciou os aumentos escandalosos. "Grande parte dos brasileiros terá menos de 6% de reajuste salarial no salário mínimo, enquanto os parlamentares aumentaram seus salários em mais de 60%”. Magda comenta indignada que o efeito cascata dessa ação que já atingiu Sorocaba aumentou em mais de 90% os salários dos vereadores. “Os salários aqui saltaram de R$ 7 mil para R$ 15 mil, apesar de existir uma lei aprovada em 2004, por pressão popular, que vinculava o aumento dos vereadores aos dos servidores municipais, por isso fizeram essa votação na calada da noite”. Para a dirigente esses aumentos são imorais e ela alerta que o que aconteceu em Sorocaba deverá se estender por todas as cidades brasileiras rapidamente. Dinheiro só para eles - Esse escândalo torna-se ainda maior quando observamos que os mesmos parlamentares querem reajustar o salário mínimo em R$ 30 em 2011. A relatora do Orçamento da União de 2011, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), já fixou o valor do reajuste de salário mínimo para R$ 540. Além disso, o texto da relatora, segundo notícia da Folha de S. Paulo (20/12), fixa as despesas para 2011 em R$ 2,07 trilhões. Desse montante, as despesas com a rolagem da dívida pública somam R$ 678 bilhões, ou seja, quase 1/3 do total previsto. Ou seja, sobra muito pouco para investir em saúde, educação e moradia. Essa notícia é no mínimo uma facada no estômago e um assalto aos bolsos dos trabalhadores brasileiros. Não bastasse tudo isso, os parlamentares e o governo defendem congelar o salário do funcionalismo federal por dez anos e dizem que dar reajuste aos aposentados superior à inflação vai quebrar a previdência. Os argumentos são a falta de recursos e a tal da austeridade fiscal. Entretanto já vimos que o mesmo argumento não serve para seus salários ou para pagar banqueiros e grandes empresários. Repúdio já - Não podemos aceitar o aumento aprovado pelo Congresso Nacional. É necessário repudiar essa atitude abusiva imediatamente. Assinar já a petição pública contra os aumentos é nossa tarefa imediata! Mas a luta contra todos esses abusos também tem que se dar no terreno da mobilização. Portanto, é necessário fortalecer a iniciativa unitária das diversas entidades que estão dispostas a organizar mobilizações em 2011 para defender os direitos e salários dos trabalhadores e a aposentadoria. No próximo dia 27 de janeiro, em Brasília, acontece a segunda reunião de setores combativos do movimento sindical, popular e estudantil brasileiros. Neste dia pretendem discutir um plano de ação para resistir aos ataques do novo governo, que já estão sendo anunciados na grande imprensa. A resistência está sendo organizada, sobretudo, diante da ameaça de uma nova Reforma da Previdência que visa aumentar ainda mais a idade mínima para aposentadoria, o congelamento salarial do funcionalismo público e o aperto fiscal para reduzir o déficit público. - Revogação imediata do reajuste concedido aos deputados, senadores, ministros, vice-presidente e presidente da República - Aumento aos aposentados! - Fim do fator previdenciário! - Não à reforma da previdência! - Dobrar imediatamente o valor do salário mínimo! |
Central Sindical e Popular, a CSP-CONLUTAS tem um projeto político, econômico e social para um Brasil de trabalhadores para trabalhadores. Difere-se das demais centrais sindicais no que se refere à organização descentralizada (não há uma direção permanente nem vitalícia). Dirige a central o movimento que estiver em foco. Somente assim garante-se que não sejam criadas castas burocráticas como já vimos acontecer em outras centrais.
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Abaixo assinado contra o aumento de 62% aprovado pelos parlamentares
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