ALVO FÁCIL. Somente este ano, 41 postos foram atacados em diferentes cidades do interior alagoano
Assaltos a agências dos Correios há muito deixaram de ser novidade em Alagoas. Somente este ano, os bandidos atacaram 41 postos em diferentes cidades do interior do Estado. Algumas agências chegam a levar quase duas semanas para reabrir suas portas, causando transtornos aos moradores, que precisam ir aos municípios vizinhos para realizar o envio de postagens.
Na última terça-feira, as agências de Campo Grande e Satuba foram assaltadas. No segundo caso, homens armados invadiram o local, renderam os funcionários e levaram
R$ 15 mil em dinheiro e três celulares. Após o assalto, os bandidos fugiram em uma motocicleta. Os policiais militares da região efetuaram buscas, mas, novamente, ninguém foi preso.
Essa rotina de assaltos tem deixado os cerca de 1.300 funcionários dos Correios cada vez mais preocupados com a sua própria segurança no ambiente de trabalho. Segundo o presidente do Sindicato dos Correios, José Balbino, muitas das vítimas das ações criminosas desenvolveram uma doença conhecida como “Síndrome do Pânico” e tiveram que passar a fazer tratamento psicológico.
“A violência sofrida por alguns dos atendentes é muito grande. Um deles, que trabalha em Colônia Leopoldina, foi agredido com coronhadas e pontapés durante um assalto na agência em que trabalha”, contou o sindicalista.
A assessoria dos Correios informou que tem procurado os órgãos de segurança pública para que o policiamento seja reforçado nas regiões mais perigosas. Um estudo sobre as táticas dos criminosos também está sendo realizado, em parceria com a Polícia Federal (PF), para que essas ações possam ser combatidas de forma mais eficaz.
O sindicato rebate, dizendo que as medidas tomadas pela empresa são paliativas e não levam mais segurança aos trabalhadores. Algumas chegariam a pôr ainda mais em risco a segurança dos funcionários. “Precisamos que sejam instaladas portas giratórias com detector de metais e vidros blindados entre os clientes e os atendentes. O retardo para a abertura dos cofres pode fazer com que o ladrão ache que a demora é culpa do atendente”, afirmou José Balbino. Os atendentes dos Correios planejam uma mobilização contra a insegurança no trabalho.
Fechada há dez dias, após assalto, a agência de Capela deve retomar o atendimento até amanhã. A demora, segundo a assessoria dos Correios, deveu-se ao roubo de computadores – que já foram repostos, mas cuja instalação dos programas necessários para o envio de mala postal tomou mais tempo, impedindo a reabertura da agência.
Por: KATHERINE COUTINHO - COLABORADORA
Assaltos a agências dos Correios há muito deixaram de ser novidade em Alagoas. Somente este ano, os bandidos atacaram 41 postos em diferentes cidades do interior do Estado. Algumas agências chegam a levar quase duas semanas para reabrir suas portas, causando transtornos aos moradores, que precisam ir aos municípios vizinhos para realizar o envio de postagens.
Na última terça-feira, as agências de Campo Grande e Satuba foram assaltadas. No segundo caso, homens armados invadiram o local, renderam os funcionários e levaram
R$ 15 mil em dinheiro e três celulares. Após o assalto, os bandidos fugiram em uma motocicleta. Os policiais militares da região efetuaram buscas, mas, novamente, ninguém foi preso.
Essa rotina de assaltos tem deixado os cerca de 1.300 funcionários dos Correios cada vez mais preocupados com a sua própria segurança no ambiente de trabalho. Segundo o presidente do Sindicato dos Correios, José Balbino, muitas das vítimas das ações criminosas desenvolveram uma doença conhecida como “Síndrome do Pânico” e tiveram que passar a fazer tratamento psicológico.
“A violência sofrida por alguns dos atendentes é muito grande. Um deles, que trabalha em Colônia Leopoldina, foi agredido com coronhadas e pontapés durante um assalto na agência em que trabalha”, contou o sindicalista.
A assessoria dos Correios informou que tem procurado os órgãos de segurança pública para que o policiamento seja reforçado nas regiões mais perigosas. Um estudo sobre as táticas dos criminosos também está sendo realizado, em parceria com a Polícia Federal (PF), para que essas ações possam ser combatidas de forma mais eficaz.
O sindicato rebate, dizendo que as medidas tomadas pela empresa são paliativas e não levam mais segurança aos trabalhadores. Algumas chegariam a pôr ainda mais em risco a segurança dos funcionários. “Precisamos que sejam instaladas portas giratórias com detector de metais e vidros blindados entre os clientes e os atendentes. O retardo para a abertura dos cofres pode fazer com que o ladrão ache que a demora é culpa do atendente”, afirmou José Balbino. Os atendentes dos Correios planejam uma mobilização contra a insegurança no trabalho.
Fechada há dez dias, após assalto, a agência de Capela deve retomar o atendimento até amanhã. A demora, segundo a assessoria dos Correios, deveu-se ao roubo de computadores – que já foram repostos, mas cuja instalação dos programas necessários para o envio de mala postal tomou mais tempo, impedindo a reabertura da agência.
Por: KATHERINE COUTINHO - COLABORADORA
0 comentários:
Postar um comentário